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Campanha Proteja e Salve + Vidas faz doação de 11 toneladas de alimentos orgânicos para famílias de Passo Fundo

Nesta quarta-feira, dia 12 de maio, foram entregues 550 cestas para famílias em situação de vulnerabilidade social no município de Passo Fundo/RS, totalizando 11 toneladas e meia de alimentos orgânicos, vindos direto de agricultores familiares agroecologistas da nossa região. Cada cesta contém 3kg de arroz, 3kg de feijão, 1kg de cebola, 3kg de batata doce, 3kg de aipim, 3kg de frutas da época (caqui, laranja, banana, bergamota…), 2kg de legumes, 1kg de moranga e 2kg de farinha de trigo integral, totalizando 21 quilos de alimentos orgânicos.

Ainda na madrugada, agricultores que fazem parte da Coonalter (Cooperativa Mista e de Trabalho Alternativa Ltda) carregaram os caminhões com os produtos e se deslocaram de Santo Antônio do Palma, São João da Urtiga e Três Arroios até o Ginásio de Esportes da Paróquia Santo Antônio, no Bairro Petrópolis, em Passo Fundo. Neste local, a partir das 6h30, foi realizada a montagem das cestas, com o apoio da equipe técnica do CETAP.

Durante a manhã, foi realizada a entrega de 150 cestas no CRAS 2 (Centro de Referência da Assistência Social), na Rua Teixeira Soares, 51, Bairro Vera Cruz e também de 100 cestas para os grupos acompanhados pela Cáritas Arquidiocesana de Passo Fundo.

No período da tarde, foram entregues 150 cestas no CRAS 1, na Rua Ana Neri, 485, no Bairro São Luiz Gonzaga e outras 150 cestas no CRAS 4, na Rua Israel Bona, 78, Bairro Morada do Sol. Nestes locais, diversas famílias já aguardavam para a retirada dos alimentos e demonstravam muita alegria em receber esta doação neste momento difícil, agravado pela pandemia da Covid-19.

A campanha de ajuda humanitária “Proteja e Salve + Vidas” conta com o apoio financeiro da Fundação Banco do Brasil, Banco BV e BB DTVM, além de outros parceiros. No Rio Grande do Sul, a iniciativa é em parceria com o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), com sede em Passo Fundo, que será responsável por coordenar a mobilização de 300 agricultores e a distribuição de cestas para 2.130 famílias, integrando nesta ação outras organizações locais, cooperativas, ONGs e movimentos populares locais.

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Campanha Proteja e Salve + Vidas faz doação de cestas de alimentos

Ação busca conectar quem planta a quem consome

A campanha de ajuda humanitária “Proteja e Salve + Vidas”, conduzida pela Fundação Banco do Brasil desde o início da pandemia, completa um ano de mobilização para viabilizar a distribuição de cestas de alimentos em todas as regiões do país. No Rio Grande do Sul a iniciativa é em parceria com o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), com sede em Passo Fundo, que nesta segunda etapa será responsável por coordenar a mobilização de 300 agricultores e distribuição de cestas para 2.130 famílias, integrando nesta ação outras organizações locais, cooperativas, ONGs e movimentos populares locais.

Os alimentos foram fornecidos por grupos de agricultores agroecológicos da nossa região e irão beneficiar integrantes de associações de catadores e recicladores, aldeias indígenas, asilos, associações de moradores e famílias acompanhadas em Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). Ao conectar as pontas da cadeia produtiva – quem planta a quem consome, a ação incentiva a economia local ao mesmo tempo em que garante a segurança alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade social, agravada pela crise sanitária.

Cada cesta contém 3kg de arroz, 3kg de feijão, 1kg de cebola, 3kg de batata doce, 3kg de aipim, 3kg de frutas da época (caqui, laranja, banana, bergamota…), 2kg de legumes, 1kg de moranga, 2kg de farinha de trigo e milho, totalizando 21 quilos de alimentos orgânicos. As cestas serão entregues nos municípios de Erechim, Barrão de Cotegipe, Itatiba do Sul, Aratiba, Três Arroios, Passo Fundo, Erebango, Getúlio Vargas, Vacaria, São Francisco de Paula, Caxias do Sul, Torres, Sanaduva, Santa Cruz do Sul, Maquiné, Riozinho, Caraá, Osório, Santa Rosa e Porto Alegre.

Esta ação será realizada durante o mês de maio, nas diferentes cidades, com o apoio de grupos e organizações parceiras. A primeira entrega aconteceu no dia 5 de maio, com a doação de 40 cestas de alimentos orgânicos para famílias em situação de vulnerabilidade social do município de Sananduva/RS. No próximo dia 19, mais 40 cestas serão entregues, com o auxílio da Secretaria da Assistência Social e Habitação do município.

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Uma das ações de maior destaque dentro desta campanha é a compra da produção de agricultores familiares, que enfrentam dificuldades na comercialização de seus produtos por causa da pandemia e entrega às famílias que mais precisam neste momento. A campanha conta com o apoio financeiro da Fundação Banco do Brasil, Banco BV e BB DTVM, além de outros parceiros. O repasse dos recursos é feito a instituições sem fins lucrativos que atuam nas áreas de assistência social e saúde junto às comunidades. Acesse coronavirus.fbb.org.br para acompanhar os resultados e o destino das doações.


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Famílias agroecologistas de Itatiba do Sul recebem incentivo para produção

Pagamento faz parte do Programa Municipal de Apoio à Agroecologia de Itatiba do Sul – RS

A Prefeitura Municipal de Itatiba do Sul/RS, através da Secretaria da Fazenda e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, efetuou no dia 23 de abril o pagamento dos recursos destinados ao Programa Municipal de Incentivo à Produção Orgânica e Agroecológica.

O programa, criado em 2019, prevê um auxílio financeiro de R$ 500,00 em insumos ou equipamentos, por unidade de produção de alimentos agroecológicos e faz parte das ações que o poder público municipal desenvolve no município em parceria com o Centro de Tecnologias Alternativas Populares – CETAP e a Associação Regional de Cooperação e Agroecologia – Ecoterra.

As famílias que desejam ser beneficiárias do programa devem realizar a comercialização de produtos orgânicos, possuir certificação de produção orgânica ou estar em processo de transição para agroecologia, além de participar do curso de formação e capacitação sobre agroecologia, promovido pelo CETAP, em conjunto com outras entidades parceiras.

Neste ano 26 famílias foram contempladas pelo programa, sendo que todas recebem acompanhamento técnico do CETAP para auxiliar na aplicação dos recursos que são destinados exclusivamente para produção orgânica. Grande parte dos produtos são adquiridos pela Ecoterra, que integra o Circuito Sul de comercialização da Rede Ecovida, o que permite aos agricultores ecologistas da região terem sua comercialização garantida, acessando mercados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Esta experiência foi uma das 700 políticas e programas municipais que apoiam a agroecologia e a agricultura familiar mapeadas pela Articulação Nacional de Agroecologia – ANA em todo o país. Este programa demonstra como a intervenção pública a partir do poder executivo municipal pode promover a segurança alimentar e nutricional no campo e na cidade.


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CETAP comemora 35 anos de atuação e reforça a importância do trabalho coletivo para construção da agroecologia

O Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada por lideranças de organizações sociais e profissionais ligadas às temáticas da produção de alimentos e da vida no meio rural. Dentre o conjunto de ações e projetos executados atualmente, existe a preocupação em gerar processos e técnicas que contribuam para a produção ecológica de alimentos, a conservação da água, os sistemas agroflorestais, a geração de renda, o acesso das populações urbanas a alimentos saudáveis e a conservação da biodiversidade nativa do estado do Rio Grande do Sul.

O contexto da década de 1980 motivou a percepção da necessidade de mudança de uma realidade de empobrecimento dos agricultores e forte êxodo rural, associados a questões ambientais de contaminação do solo, da água, dos alimentos e dos trabalhadores rurais. O CETAP foi constituído como um espaço para a construção de outra proposta tecnológica, de organização da produção e de desenvolvimento rural. Fundada em 1986, no município de Passo Fundo, a instituição tem tido, desde sua origem, foco em implementar tecnologias sociais a fim de encontrar alternativas para estes problemas sociais, ambientais e econômicos que comunidades e famílias rurais enfrentam em seu cotidiano.

O CETAP está completando 35 anos de caminhada, feita com ideias e ações de muitos caminhantes. Buscamos estimular o desenvolvimento de uma agricultura sustentável que se orienta nos princípios da agroecologia e protagonismo de quem a realiza. Dedicamos especial atenção ao acompanhamento dos agricultores na produção de alimentos com qualidade e diversidade, para garantir a segurança alimentar e nutricional das pessoas”, destaca Lauro Foschiera.

Já são 35 anos! Nem parece, o tempo passa depressa. Foi um sonho, que ao ser sonhado coletivamente se tornou uma caminhada. Essa nossa história, construída a muitas mãos, foi sendo lapidada cotidianamente e com muita dedicação, cooperação e solidariedade. Que os novos tempos sejam pujantes e inspiradores para seguir sonhando e fazendo história”, deseja Mário Gusson (Pita).

Muita coisa para relembrar e comemorar neste caminhar institucional, por que o CETAP é constituído da ação e da história de pessoas. Tem uma expressão que creio ser muito significativa e é da nossa cultura: quando nos apresentamos, nos diferentes espaços, começamos dizendo “meu nome é … e faço parte do CETAP”.  O CETAP é o conjunto, a soma destas pessoas (equipe de trabalho, famílias, agricultores…) e a história da nossa organização mistura-se com a história que estas pessoas sonham e constroem. Parabéns ao CETAP e que possamos continuar cuidando esta grande árvore que um dia alguém sonhou em plantar”, ressalta Alvir Longhi.

Somos uma entidade de assessoramento, que trabalha pela defesa e garantia de direitos, atuando na formação, capacitação e promoção da cidadania. Primamos pela abertura de espaços e oportunidades para o exercício da cidadania ativa e o fortalecimento das organizações sociais. Acreditamos que a história que construímos e o conjunto de ações do CETAP tem papel fundamental na caminhada de construção da agroecologia, não só na nossa região de atuação, mas em um fértil terreno ampliado pelo grande número de parcerias e redes que ajudamos a tecer. Em datas como esta é sempre importante parabenizar cada um e cada uma que fez e faz parte desta caminhada”, finaliza Edson Klein, coordenador executivo do CETAP.

Para realizar suas atividades, o CETAP conta com uma equipe multidisciplinar de trabalho, que planeja e executa projetos com apoio de entidades de cooperação e organizações nacionais e internacionais, além de parcerias com órgãos públicos municipais, estaduais e federais.


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Projeto estimula a preservação ambiental e geração de renda em São Francisco de Paula

Flores de macela, folhas de erva-mate e até casca de araucária: você sabia que as espécies nativas possuem potencial para serem utilizadas também no tingimento natural de roupas e tecidos? Para além do consagrado uso alimentício e medicinal das espécies da biodiversidade nativa na região dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, a busca por outras possibilidades de uso tem ganhado espaço.

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O Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), em convênio com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) de São Francisco de Paula/RS, vem trabalhando junto a alguns agricultores familiares do município, no sentido de sensibilizar para o potencial das espécies nativas para geração de renda e preservação ambiental. A demanda de empreendimentos por matérias-primas provenientes de sistemas de extrativismo sustentável tem estimulado alguns agricultores que anteriormente já utilizavam o pinhão para alimentação, também para a coleta da casca da araucária, que se desprende naturalmente do tronco e se deposita no chão. A utilização deste material para o tingimento têxtil possibilita uma nova forma de diversificação da renda da família.

De acordo com a agricultora familiar Maria Zormiria Zambelli, a utilização da casca da araucária é realizada respeitando os ciclos naturais da árvore, sempre buscando causar o mínimo de impacto ambiental. “Eu vejo que para a araucária não causa dano nenhum, porque é da própria natureza dela sair a casca. E para nós essa é uma fonte de renda importante e precisamos aproveitar. Sempre buscamos tirar a nossa renda da natureza sem prejudicá-la”, finalizou Maria.

O trabalho visa orientar as boas práticas desde o ponto preferível de coleta, com a casca ainda nova e com coloração vermelho-arroxeada, atentando para evitar de trazer partes de outras plantas, bem como no armazenamento do material já seco. “Esta é uma das ações que, juntas e articuladas, buscam diversificar e aumentar o grau de ecologização das propriedades e que possam gerar maior autonomia a partir dos recursos da nossa floresta”, coloca o responsável pelas ações no Município, Tiago Fedrizzi, da Equipe Técnica do CETAP.

Esta dinâmica é operacionalizada via o Encontro de Sabores, empreendimento que compõe a Cadeia Solidária das Frutas Nativas do RS, organização que reúne instituições, universidades, consumidores, empreendimentos e grupos de agricultores que discutem desde questões técnico-produtivas a ajustes de comercialização, amparadas nos preceitos da economia solidária.  Um dos parceiros nesta ação é o Pano da Terra, camiseteria com enfoque na educação ambiental, que realiza a compra da matéria prima de agricultores familiares para uso no tingimento das suas peças. “O propósito da Pano da Terra sempre foi levar educação ambiental através da moda, utilizando algodão orgânico na produção das camisetas e com estampas que retratavam espécies nativas ameaçadas de extinção. Quando sentimos a necessidade de trazer cor para as nossas peças, buscamos alternativas que não fossem agressivas para o meio ambiente. Foi aí que eu entendi que o tingimento natural poderia ser uma ferramenta muito mais potencializadora da mensagem que queríamos levar para as pessoas com a nossa marca”, relata Vanessa Tomazeli, idealizadora do projeto Pano da Terra.


Fonte: Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula – RS


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Produção de arroz sequeiro orgânico na região Alto Uruguai

A produção agroecológica é uma alternativa onde muitas famílias já estão inseridas e que vem conquistando novos adeptos constantemente. Na região do Alto Uruguai do Rio Grande do Sul essa dinâmica tem ganhado muito espaço nos últimos anos e muito se deve ao modelo de assessoramento técnico às famílias e às dinâmicas de comercialização que garantem o planejamento do plantio e a comercialização garantida, por um preço já definido e acordado previamente.

O mercado de produtos orgânicos vem crescendo e, acompanhando esta demanda, a Associação Ecoterra de Agroecologia tem dado suporte para que as famílias aumentem sua produção. Em sua área de atuação, também tem realizado algumas experiências para demonstrar a viabilidade econômica e as possibilidades de novos cultivos.

Neste sentido, pudemos acompanhar o plantio e o cultivo de arroz sequeiro. Mesmo sofrendo com o período de estiagem, no dia 12 de março de 2021, foi realizada a colheita com uma produção bastante significativa, próxima a dez toneladas. Além de ser ofertado em alguns mercados que recebem produtos da Ecoterra, este arroz também possibilitará a oferta de sementes para outras famílias nas próximas safras. Essa experiência demonstra a viabilidade do plantio de arroz sequeiro na região, apresentando novas possibilidades para que mais famílias possam inserir esta variedade em sua diversidade de cultivos.

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Células de Consumidores Responsáveis (CCR)

Gerar mercado para agricultores e facilitar o acesso para consumidores a alimentos agroecológicos: esses são dois princípios básicos das Células de Consumidores Responsáveis (CCR), projeto do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar da UFSC (LACAF/UFSC) que em 2021 completa cinco anos de atuação aproximando campo e cidade com relações mais solidárias e mostrando que alimento não é só mercadoria. As Células são arranjos de comercialização baseados no contato direto entre quem produz e quem consome alimentos agroecológicos, através da organização dos grupos de agricultores/as e de consumidores/as. 

Atualmente, são 12 Células de Consumidores Responsáveis na Grande Florianópolis, que comercializam cerca de 2.200 cestas de alimentos todos os meses. São quase 10 toneladas de comida produzida por mais de 60 famílias agricultoras de 16 municípios que abastecem outras 500 famílias da cidade. Além de um modelo de abastecimento alimentar com quantidade e qualidade, as Células são um exemplo do cumprimento do papel social da Universidade Pública. Neste vídeo, você vai conhecer quem são as pessoas e instituições que alimentam as células e aquelas que replicaram o modelo em outros territórios. 

O projeto conta com apoio da cooperação alemã Misereor, que subsidiou a realização de rodas de conversa, oficinas e seminários para mobilização e sensibilização de consumidores, além dos intercâmbios, que possibilitaram a aproximação do público urbano com as famílias agricultoras, estabelecendo vínculos entre esses atores e resultando na aproximação campo e cidade. Essas atividades foram possíveis devido a parceria com organizações da sociedade civil, como o Cepagro e o Centro Vianei de Educação Popular, além da Rede Ecovida de Agroecologia e também de equipamentos públicos, como o CRAS (Centro de Referência em Assistência Social). Um mosaico de pessoas e entidades trabalhando em rede para ampliar o acesso à alimentação orgânica, com preços justos para quem produz e para quem consome. 

O projeto Misereor em Rede é desenvolvido em parceria com o Centro Vianei (SC), Cepagro (SC), AS-PTA Agroecologia (PR) e CETAP (RS).


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Por que é importante falar sobre gênero

A questão de gênero perpassa todos os territórios e para que esta mudança cultural aconteça é necessário um esforço coletivo. A rede de organizações ambientais Terra do Futuro (Framtidsjorden) preparou uma campanha para divulgar no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Veja abaixo os posts.


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Espécies-chave da Mata Atlântica enriquecem o alimento símbolo do verão

O ponto de partida foram as agroflorestas, onde há mais de 30 anos alguns jovens agricultores e agricultoras assessorados pelo Centro Ecológico, acreditaram que era possível produzir banana recuperando a Mata Atlântica. De lá para cá, além da banana, outros produtos, como o açaí de juçara (Euterpe edulis) e mais recentemente o butiá (Butia catarinensis), passaram a ser valorizados como ingredientes de receitas triviais e especiais. No rol das especiais, está o sorvete, nas versões picolé e cremoso.

Desenvolvido pelo Encontro de Sabores, de Passo Fundo, o picolé de açaí juçara é o único dos sete sabores da linha de frutas nativas que inclui banana na receita. “Ele fica mais doce e tem essa consistência mais cremosa”, explica a coordenadora Lídia da Rocha Figueiró. No ano passado, o empreendimento comprou 150 quilos de polpa, processados pela Agroindústria Ecológica Morro Azul, de Três Cachoeiras/RS, com frutas produzidas por 20 famílias da região.

Já o sorvete cremoso com a polpa de butiá, nasceu do interesse de uma sorveteria pelo açaí de juçara. “Eles conheceram o açaí na Ecotorres (cooperativa de consumidores). As funcionárias falaram das outras polpas que eram produzidas aqui”, conta Marta Bergamo, do Sítio São José, de Torres.

Conforme a produtora, a cremosidade, o aroma, o sabor do sorvete, têm relação com o clima, a saúde da planta e a seleção das frutas. Outra questão destacada pela produtora é a relação com o mercado local, onde é possível acompanhar e ter um retorno da experiência do consumidor. Para Marta, este envolvimento com o produto do butiá, que tem toda uma história, pode contribuir para criar uma relação mais amorosa com a natureza, “o que é muito importante atualmente”.

Fonte: Centro Ecológico/RS


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Agricultura Urbana e Periurbana caminhos para estimular novas atitudes e transformar realidades

Utilizar espaços ociosos em áreas urbanas para produção de alimentos agroecológicos, este é o principal objetivo do projeto “Agricultura Urbana e Periurbana, caminhos para estimular novas atitudes e transformar realidades”, executado pelo CETAP, com o apoio do Fundo Nacional de Solidariedade.

A proposta foi apresentada em 2019 e as atividades iniciadas no ano de 2020. A Pandemia do Coronavírus (COVID-19), porém, exigiu algumas adaptações e reorganização do cronograma, forçando o adiamento ou o cancelamento de atividades que pudessem colocar em risco os envolvidos. Após os ajustes necessários, as ações foram realizadas com segurança, em quatro locais do Município de Passo Fundo/RS: Escola Municipal de Educação Infantil Toquinho de Gente, Escola Municipal de Educação Infantil Padre Alcides, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD) e Estratégia de Saúde da Família (ESF) Vila Mattos.

Mesmo com as dificuldades impostas pelo contexto, foi possível atingir importantes resultados: transformação de espaços ociosos e produção de alimentos para autoconsumo nos quatro locais; utilização de hortas urbanas e periurbanas para contribuir no processo educativo e terapêutico dos beneficiários; distribuição dos alimentos produzidos para famílias de crianças vinculadas às escolas atendidas (foram entregues 140 cestas, somando mais de 700kg de alimentos agroecológicos); apoio aos agricultores agroecologistas por meio de compra de alimentos para distribuição; uso de plantas medicinais como alternativa de cuidado; compra de composteiras para distribuição e incentivo à compostagem doméstica; e elaboração de um vídeo para divulgar a iniciativa.

Diante desses resultados positivos, esperamos estimular entidades, gestores públicos e a população sobre a importância da produção de alimentos para fortalecer a segurança alimentar das famílias urbanas. Também demonstrar que esta experiência foi um instrumento para apoio ao processo educacional de crianças e como espaços terapêuticos para usuários da saúde.

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