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O papel essencial das abelhas na produção de alimentos

O trabalho com Abelhas Nativas Sem Ferrão (ASF) está vinculado também ao processo de polinização, por isso o CETAP vem incentivando a criação destas abelhas nas áreas de cultivo e manejo orgânico e agroflorestal. A Mata Atlântica é constituída por muitas espécies, então quando maior a diversidade de abelhas nativas, maior a influência na reprodução de espécies que estão ameaçadas e mais equilibrado é o ambiente florestal.

As abelhas desempenham um papel essencial na produção de alimentos e as famílias agroecologistas que iniciaram o trabalho com ASF ressaltam os resultados muito positivos desta parceria. Também na produção de mel há um grande potencial. Os meliponários urbanos têm chamado a atenção e mostrado que é possível, mesmo em pequenos espaços, como jardins e quintais das casas, começar a criar abelhas sem ferrão.

Abelhas Nativas Sem Ferrão
Sem abelhas, sem alimentos!

Realização: Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), através do Projeto Consumidores e Agricultores em Rede, com apoio da Misereor.


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Meliponário e criação de Abelhas Nativas Sem Ferrão

Neste vídeo apresentamos o que é um Meliponário e algumas informações básicas para quem está pensando em iniciar a criação de Abelhas Nativas Sem Ferrão (ASF), como dicas para a confecção das iscas e diferentes formas de composições das caixas no Meliponário (sistema de bancada, sistema disperso e sistema de criação fechada). Também falamos sobre a convivência entre as espécies nativas e cuidados com a alimentação e manejo das abelhas, principalmente para quem deseja montar um Meliponário Urbano.

Abelhas Nativas Sem Ferrão
Sem abelhas, sem alimentos!

Realização: Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), através do Projeto Consumidores e Agricultores em Rede, com apoio da Misereor.


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Características e potencial educativo das Abelhas Nativas Sem Ferrão

O trabalho com Abelhas Nativas Sem Ferrão (ASF) abre muitas possibilidades, estabelecendo relação com diferentes temáticas na área da produção, saúde, alimentação, educação ambiental… O fato destas abelhas serem dóceis e não possuírem ferrão, possibilita que sejam criadas em ambientes como praças públicas e escolas, além de residências no meio urbano e rural, mostrando que não é só possível, mas necessária nossa coexistência.

As abelhas nativas têm um papel muito importante na natureza, principalmente em relação à polinização. São espécies que no processo evolutivo se adaptaram às características do nosso ambiente, fauna e clima. O estado do Rio Grande do Sul possui 24 espécies de ASF, com diferentes tamanhos e formatos, que facilitam o processo de polinização da nossa flora nativa.

A produção audiovisual foi coordenada pelo Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP). Esse vídeo é parte do projeto Consumidores e Agricultores em Rede, onde participam CEPAGRO, Centro Vianei de Educação Popular, CETAP e AS-PTA, com apoio da Misereor.


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As Abelhas Nativas Sem Ferrão e o fortalecimento da Agroecologia

Conheça um pouco mais sobre o início do trabalho desenvolvido pelo CETAP no resgate e criação de Abelhas Nativas Sem Ferrão (ASF) na região norte do Rio Grande do Sul, o envolvimento das famílias agroecologistas nesta proposta e a integração das abelhas nas estratégias de fortalecimento da agroecologia e produção de alimentos saudáveis.

Abelhas Nativas Sem Ferrão
Sem abelhas, sem alimentos!

Realização: Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), através do Projeto Consumidores e Agricultores em Rede, com apoio da Misereor.


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Hortaliças leguminosas de inverno são alternativa de renda para famílias agroecologistas no Alto Uruguai gaúcho

No dia 17 de agosto, o CETAP, juntamente com a Agroindústria Flor de Pitanga, realizou uma oficina sobre o cultivo, manejo e ponto de colheita da ervilha verde. A oficina ocorreu na unidade de produção da família Otoni, em Itatiba do Sul/RS. A atividade também marcou o início da colheita da cultura nessa safra de 2021. A produção, que é orgânica, será processada e embalada na agroindústria e posteriormente comercializada pela Associação Regional de Cooperação em Agroecologia (Ecoterra).

As hortaliças leguminosas como ervilha, grão de bico, lentilha e fava são uma opção de cultivo para o inverno, quando as temperaturas são mais amenas. Na região do Alto Uruguai do Rio Grande do Sul, a semeadura pode ser realizada nos meses de abril a julho, com colheitas que vão de agosto a novembro. Uma iniciativa da Ecoterra, em parceria com a Agroindústria Flor de Pitanga, administrada por mulheres agricultoras de Itatiba do Sul e Barrão de Cotegipe, vem trabalhando na produção, beneficiamento, embalagem e comercialização destes produtos.

Entre as vantagens do cultivo dessas leguminosas, pode-se ressaltar o alto valor agregado dos produtos em função do valor nutritivo e da demanda de mercado, o baixo custo de produção, pois são pouco exigentes em insumos e a facilidade de cultivo, principalmente pela facilidade de manejo das plantas espontâneas de inverno. Além destas plantas serem consideradas como melhoradoras da fertilidade do solo, por ter capacidade de fixar nitrogênio atmosférico em simbiose com bactérias, ainda é possível guardar as sementes para cultivos subsequentes, gerando mais autonomia para as famílias.

Esta estratégia de produção vem sendo assessorada pela equipe técnica do CETAP, que incentiva a diversificação nas unidades de produção agroecológica, em uma região onde a maior diversidade está nos cultivos de verão, como feijão, batata doce, milho, amendoim, abóboras, entre outras. Restando poucas opções de renda para o inverno. Já consolidada a produção de ervilha, o próximo passo será avançar na produção das outras espécies que estão agora em fase de teste.


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Oficina de Saboaria Artesanal com Plantas Nativas

Frutas nativas como Guabiroba e Butiá, folhas de Erva-mate, flores de Macela, óleo essencial e hidrolato de Guamirim e até resinas de Aroeira vermelha ou Araucária… você sabia que as espécies nativas possuem potencial para serem utilizadas na Saboaria e na Cosmética Natural? Para além do consagrado uso alimentício das espécies da biodiversidade nativa na região dos Campos de Cima da Serra, a valorização do potencial medicinal e aromático tem ganhado espaço.

Com o objetivo de divulgar os potenciais da flora nativa e capacitar agricultoras e agricultores familiares para seu uso na Saboaria, foi realizada a Oficina de “Saboaria Artesanal com Plantas Nativas”, no mês de julho, com o Grupo de Mulheres da região de Cazuza Ferreira, no Salão da comunidade Fazenda Velha.

A proposta da oficina foi de compartilhar e trocar saberes sobre o potencial bioativo e medicinal das plantas nativas de modo a aprender a formular, calcular e elaborar sabonetes naturais e biodegradáveis através do método de saponificação à frio. Um sabonete calculado com precisão e bem equilibrado tem ótima qualidade e é capaz de promover limpeza e hidratação para a pele, além da autonomia em relação à indústria e da possibilidade de geração de renda para famílias, utilizando matérias primas locais.

Participaram da atividade grupos de mulheres da Cazuza Ferreira e da Localidade da Fazenda Velha, que produziram coletivamente os sabonetes com óleos vegetais e animais, polpa de Guabiroba, flores de Macela e óleo essencial de laranja. A oficina foi realizada em espaço arejado e com todos os cuidados quanto a COVID-19.

A iniciativa foi do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) em parceria com o empreendimento Yatay, que trabalha com a Saboaria e Cosmética Natural da sociobiodiversidade e flora nativa. Teve também o apoio do Círculo de Referência em Agroecologia, Sociobiodiversidade, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (AsSsAN-CR) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que apoiou a iniciativa e  disponibilizou as cartilhas “Saboaria Artesanal – para saúde,  arte e valorização da biodiversidade”, de autoria de Martina Ritter e Joana Bassi.

O CETAP atua em convênio com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) de São Francisco de Paula/RS e vem trabalhando junto a grupos de agricultores familiares do município no sentido de sensibilizar para o potencial das espécies nativas para geração de renda e preservação ambiental. Esta dinâmica é operacionalizada via Encontro de Sabores, estabelecimento que compõe a Cadeia Solidária das Frutas Nativas do RS, organização que reúne instituições, universidades, consumidores, empreendimentos e grupos de agricultores que discutem desde questões técnico-produtivas a ajustes de comercialização, amparadas nos preceitos da economia solidária. 


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Construção do Plano Municipal de Apoio e Promoção do Extrativismo Sustentável em São Francisco de Paula

De São Francisco de Paula, nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, a iniciativa “Agroecologia nos Municípios” traz notícias da construção coletiva de um Plano Municipal de Apoio e Promoção do Extrativismo Sustentável. O passo inicial é um diagnóstico que vai elencar a partir dos atores e atrizes que trabalham com o extrativismo quais são os pontos que poderiam melhorar a prática no rumo da sustentabilidade. O pinhão, semente da Araucária, símbolo cultural da região e do município, tem sido o protagonista neste momento, mas a ideia é trabalhar com a diversidade de espécies nativas.

A pergunta orientadora para a realização do diagnóstico é: “O que podemos melhorar no trabalho com o extrativismo?”. Já aconteceram diversos encontros e conversas envolvendo grupos de agricultoras e agricultores familiares, extrativistas, sujeitas e sujeitos sociais que têm sua vida ligada às práticas do extrativismo. A proposta inclui também ouvir outras vozes, envolver agentes de saúde e profissionais que atuam diretamente junto às populações e agentes gestores na costura entre a realidade atual e as demandas por melhorias nas práticas.

A mobilização e articulação está em processo através da atuação do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), que é consultor estadual da iniciativa “Agroecologia nos Municípios”, em conjunto com a Rede Ecovida de Agroecologia. Parceria com a Prefeitura Municipal de São Chico, como é carinhosamente conhecido o município, a partir da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, tem papel muito importante no desenvolvimento dos caminhos de construção do Plano Municipal de Apoio e Promoção do Extrativismo Sustentável.

De acordo com Tiago Zilles Fedrizzi, do CETAP, para São Francisco de Paula, que já possui forte impulso no turismo ecológico, dar mais visibilidade à atividade, ou seja, dar mais luz às práticas agrícolas históricas calcadas na esfera do extrativismo sustentável, que valorizam o conhecimento e as práticas locais envolvidas e são responsáveis por gerar renda e conservação ambiental, é a possibilidade de mostrar que floresta em pé é floresta que traz, também, retorno econômico.

São Francisco de Paula foi o município escolhido no Rio Grande do Sul para fazer parte da iniciativa “Agroecologia nos Municípios”, da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). O objetivo é promover, apoiar e sistematizar processos de mobilização e incidência política no nível municipal, visando à criação e ao aprimoramento de políticas públicas, programas, projetos, leis e experiências municipais importantes de apoio à agricultura familiar e à segurança alimentar e nutricional e que fortalecem a agroecologia.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)


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Alunos do ensino fundamental visitam agricultores agroecologistas em Sananduva

Alunos do 4º e 5º Anos do Ensino Fundamental da Escola Floriano Peixoto, de Sananduva/RS, visitaram a propriedade da família do agricultor Ademir Pertile, na Comunidade de Mão Curta, no interior do município. No local foi realizada uma oficina sobre produção orgânica e alimentação saudável. A atividade foi no dia 13 de julho e contou com a assessoria da equipe técnica do CETAP.

O objetivo deste dia de campo foi conhecer o funcionamento da propriedade, que tem certificação de produção orgânica. Na oportunidade, foi visitada a horta da família e a plantação de cana de açúcar. A equipe da escola, que incluiu a professora e monitora, juntamente com os estudantes, também pode conhecer como se produz açúcar, garapa e melado, acompanhando todo o processo de beneficiamento da cana. Outro assunto abordado foi sobre as abelhas nativas sem ferrão, suas características e importância para a produção de alimentos. As crianças puderam observar quatro enxames de espécies diferentes de abelhas sem ferrão e conhecer mais sobre sua preservação.

Após a avaliação, onde todos puderam comentar sobre o dia diferente de aprendizado, foi servido um lanche com alimentos orgânicos produzidos pela própria família. A proposta é manter a parceria com a escola e oportunizar novas visitas a agricultores agroecologistas da região.


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Horta comunitária busca aproveitar espaços urbanos para produção de alimentos agroecológicos

No dia 12 de julho aconteceu o primeiro mutirão para construção de uma horta comunitária na Cooperativa de Trabalho dos Recicladores da Santa Marta (Cootraempo), em Passo Fundo/RS. A atividade envolveu cooperados que atuam no local e integrantes do Projeto TransformAção, com a assessoria técnica do CETAP. O objetivo é implementar um espaço para produção de alimentos agroecológicos, tanto para as famílias dos recicladores, como para a comunidade local.

A construção de uma horta comunitária neste espaço é fruto do debate com os cooperados, buscando aproveitar a área externa da unidade recicladora para produzir comida saudável para os trabalhadores, integrando também neste processo outras famílias que moram na comunidade. Neste primeiro momento foi realizado um mutirão para a limpeza do local e descarte adequado dos materiais, delimitação dos espaços e início do preparo do solo. O próximo passo será fazer a correção do solo e a adubação orgânica, para posteriormente implementar as hortas, escolhendo alguns alimentos que possam ser produzidos de forma mais rápida para as famílias, buscando atender a grande demanda por alimentos, frente às dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19. O projeto prevê o plantio de verduras, legumes e frutíferas, além de um espaço para flores.

Nesta fase inicial, estão previstos outros mutirões, para garantir uma rápida implementação do que está planejado e fortalecer o envolvimento e comprometimento de todos no projeto. A equipe do CETAP fará o acompanhamento técnico-produtivo, com ao menos uma visita por mês, sendo que os trabalhadores se mostraram muito animados com a proposta e empenhados em dar sequência às ações. A produção da horta, localizada na Vila Donaria, na periferia da cidade, servirá para complementar a alimentação das famílias envolvidas. Esta ação é fruto da parceria entre o CETAP e o Projeto TransformAção, uma associação de entidades locais que, entre outras atividades, desenvolve programas para o cuidado do meio ambiente e para a promoção social, viabilizando oportunidades de emprego e renda.


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Três novos grupos de agricultores recebem Certificação Orgânica no Núcleo Alto Uruguai do RS

O Núcleo Alto Uruguai da Rede Ecovida de Agroecologia realiza anualmente as vistorias do Sistema Participativo de Garantia (SPG), porém, devido a pandemia do Covid-19, seguindo as determinações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2020 aconteceu a prorrogação da certificação orgânica. Neste ano, entre os meses de fevereiro a maio, o Núcleo Alto Uruguai optou por retomar a realização das vistorias, objetivando, além da renovação, certificar as famílias que vinham em processo de transição e que não foram certificadas no ano de 2020, devido às restrições.

No ano de 2021, na região do Núcleo Alto Uruguai RS, tivemos a certificação de famílias agricultoras que integram três novos grupos, passando de 14 para 17 grupos de produção orgânica assessorados pelo CETAP. Ao todo foram emitidos 116 certificados, sendo 41 novos, além da inclusão de 5 unidades de processamento vegetal.

Para a realização das vistorias foram adotados os protocolos para garantir a integridade e segurança dos envolvidos. Além do uso obrigatório de máscara, álcool gel e distanciamento controlado durante a vistoria, que aconteceu de maneira presencial, a reunião foi substituída por encontros virtuais entre os membros do grupo e o Comitê de Ética. O processo de vistoria nos grupos de produção orgânica ligados à Rede Ecovida de Certificação Participativa é conduzido pela Comissão de Ética, responsável por avaliar as conformidades das normas da produção orgânica.

Devido à pandemia, no início do mês de junho, também a Plenária de Núcleos da Rede Ecovida de Agroecologia, que rotineiramente ocorria de maneira presencial, este ano aconteceu pela primeira vez de maneira virtual, contando com a participação de 70 famílias.


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