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Oficina sobre produção e manejo de abelhas nativas sem ferrão

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O Cetap realizou no dia 10 de novembro de 2016 uma oficina com agricultores(as) beneficiários(as) da chamada pública do ATER Agroecologia sobre produção e manejo de abelhas nativas sem ferrão, na propriedade de Evandro Cantelle, em Barrão de Cotegipe/RS.

Inicialmente foram apresentadas as espécies de abelhas que o agricultor possui em sua propriedade, momento onde muitos participantes puderam identificar pela primeira vez alguns tipos de abelhas e suas famílias Meliponas e Trigonas. Também foi possível identificar algumas diferenças entre estas duas famílias e as características próprias de manejo entre elas.

Na sequencia foi realizada uma atividade prática de identificação de espécies e também técnicas de multiplicação, como uma forma de ampliação de colmeias nas propriedades e na região.

Esta atividade faz parte de uma das ações que o Cetap vem realizando em conjunto com as famílias agriculturas, que têm como interesse ou paixão o trabalho com as abelhas sem ferrão. Este trabalho busca identificar, recuperar e manejar estas espécies, com o intuito de preservação e também conscientização da importância das abelhas em nosso meio ambiente para produção de alimentos.

 

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Cetap e Escola Antônio Burin promovem visita de estudantes em propriedade com produção ecológica

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Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Antônio Burin, do KM 10 Coan, no município de Erechim/RS, fizeram uma visita na propriedade da professora Maria Assunta Krucinski, no dia 29 de setembro. A atividade foi realizada em conjunto com o CETAP (Centro de Tecnologias Alternativas Populares) com o objetivo de conhecer melhor o funcionamento de uma propriedade com produção ecológica.

A professora Maria participa de discussões sobre agroecologia há três anos e hoje possui a certificação de alimentos ecológicos pela Associação Ecovida de Agroecologia. Durante a visita, foram abordados diferentes temas e os alunos tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas.

Além da produção de alimentos, foram apresentadas outras ações na linha da “permacultura” que estão sendo implantadas na propriedade, como a construção de banheiros secos nas propriedades rurais.

A propriedade possui um pomar certificado, com diversas variedades de citros e comercializa na dinâmica coletiva do Circuito Sul da Rede Ecovida de Agroecologia, através da ECOTERRA. Como a maioria dos alunos são filhos de agricultores, durante a visita também foram apresentadas algumas técnicas de manejo.

Edson José Klein, técnico agrícola do CETAP, explicou como realizar o manejo de um pomar seguindo os princípios da agroecologia. Abordado a cobertura de solo, as plantas espontâneas encontradas e seu motivo, manejo e condução da planta, podas e algumas caldas para manejo fitossanitário.

Na margem de uma das nascentes do Rio Dourado, que passa pela maioria das propriedades dos alunos, aconteceu um debate sobre recomposição de mata ciliar. Neste momento, o engenheiro agrônomo Fernando Costella, do CETAP, falou sobre as normas atuais de preservação da mata ciliar. Foram tiradas dúvidas dos participantes e realizado o plantio de duas árvores nativas como símbolo da visita destes jovens neste espaço.

A professora Maria Krucinski destacou que os alunos realizaram uma pesquisa sobre as APPs, que forneceu mais informações sobre o discutido, contribuindo para que os estudantes possam ajudar as famílias a entender a importância da preservação das matas e o resultado disso em relação à preservação das águas.

 

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Nota de pesar e solidariedade pelo falecimento do agricultor Leonildo Gasparin

A equipe do Cetap manifesta seu pesar e sua solidariedade à família, aos amigos e aos admiradores do agricultor Leonildo Gasparin, que faleceu na manhã desta segunda-feira, dia 26 de setembro de 2016. Leonildo sempre foi uma pessoa que empolgava quem estava a sua volta com sua simpatia e causos que contava. Também esteve comprometido com a construção da agricultura alternativa na região de Erechim/RS, especialmente na sua localidade, Vaca Morta, pertencente ao município de Três Arroios/RS. Foi um entusiasta na defesa das sementes crioulas, sempre disposto a agregar e mobilizar as famílias na defesa de direitos e pela valorização do trabalho dos agricultores.

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Leonildo foi homenageado nas comemorações dos 30 anos do Cetap - 23/04/2016

 

Leonildo, a saudade vai ficar, mas também o desafio de continuar a caminhada que iniciaste e o agradecimento por termos tido a oportunidade de conviver contigo durante este tempo.

Homenagens póstumas: dia 27/09/16 (terça-feira), em Severiano de Almeida/RS.

Sepultamento: dia 27/09/16 (terça-feira), às 15 horas, em Severiano de Almeida/RS.

 

 


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‘Epidemia de câncer’? Alto índice de agricultores gaúchos doentes põe agrotóxicos em xeque

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O agricultor Atílio Marques da Rosa, de 76 anos, andava de moto quando sentiu uma forte tontura e caiu na frente de casa em Braga, uma cidadezinha de menos de 4 mil habitantes no interior do Rio Grande do Sul.

“A tontura reapareceu depois, e os exames mostraram o câncer”, conta o filho Osmar Marques da Rosa, de 55 anos, que também é agricultor. Seu Atílio foi diagnosticado há um ano com um tumor na cabeça, localizado entre o cérebro e os olhos. Por causa da doença, já não trabalha em sua pequena propriedade, na qual produzia milho e mandioca.

Para ele, o câncer tem origem: o contato com agrotóxicos, produtos químicos usados para matar insetos ou plantas dos quais o Brasil é líder mundial em consumo desde 2009. “Meu pai acusa muito esse negócio de veneno. Ele nunca usou, mas as fazendas vizinhas sempre pulverizavam a soja com avião e tudo”, diz Osmar.

O noroeste gaúcho, onde seu Atílio mora, é campeão nacional no uso de agrotóxicos, segundo um mapa do Laboratório de Geografia Agrária da USP, elaborado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para especialistas que lidam com o problema localmente, não há dúvidas sobre a relação entre o veneno e a doença. “Diversos estudos apontam a relação do uso de agrotóxicos com o câncer”, diz o oncologista Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Caridade de Ijuí, que atende 120 municípios da região.

O glifosato é o agrotóxico mais usado no país, e fabricado pela Monsanto, que rechaça a relação do uso do produto com a doença. A empresa diz tratar-se de “um dos herbicidas mais usados no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países”, e que “nenhuma associação do glifosato com essas doenças é apoiada por testes de toxicologia, experimentação ou observações”.

Já o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento da BBC Brasil para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas.

Em nota, a Andef afirma que “toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico” e que os riscos à saúde dependem “das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.”.

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Oncologista Fábio Franke vê relação direta entre agrotóxicos e câncer
Foto: DIOGO ZANATTA/BBC BRASIL

Um dos principais problemas é que boa parte dos trabalhadores não segue as instruções técnicas para o manejo das substâncias. “Nós sempre perguntamos se usam proteção, se usam equipamento. Mas atendemos principalmente pessoas carentes. Da renda deles não sobra para comprar máscaras, luvas, óculos. Eles ficam expostos”, diz Emília Barcelos Nascimento, voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí.

Anderson Scheifler, assistente social da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer da cidade (Aapecan), corrobora: “Temos como relato de vida dessas pessoas um histórico de utilização excessiva de defensivos agrícolas e, na maioria das vezes, sem uso de proteção”.

‘Alarmante epidemia’

Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comparou o número de mortes por câncer da microrregião de Ijuí com as registradas no Estado e no país entre 1979 e 2003 e constatou que a taxa de mortalidade local supera tanto a gaúcha, que já é alta, como a nacional.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o Rio Grande do Sul é o Estado com a maior taxa de mortalidade pela doença. Em 2013, foram 186,11 homens e 140,54 mulheres mortos para cada grupo de 100 mil habitantes de cada sexo. O índice é bem superior ao registrado pelos segundos colocados, Paraná (137,60 homens) e Rio de Janeiro (118,89 mulheres).

O Estado também é líder na estimativa de novos casos de câncer neste ano, também elaborada pelo Inca – 588,45 homens e 451,89 mulheres para cada 100 mil pessoas de cada sexo. Em 2014, 17,5 mil pessoas morreram de câncer em terras gaúchas – no país todo, foram 195 mil óbitos.

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Especialistas ligam uso de agrotóxicos à alta incidência de câncer no RS
Foto: DIOGO ZANATTA/BBC BRASIL

Anualmente, cerca de 3,6 mil novos pacientes são atendidos na unidade coordenada por Franke. Se incluídos os antigos, são 23 mil atendimentos. Destes, 22 mil são bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) – os cofres públicos desembolsam cerca de R$ 12 milhões por ano para os tratamentos.

Segundo o oncologista, a maioria dos doentes vem da área rural – mas o problema pode ser ainda maior, já que os malefícios dos agrotóxicos não ocorrem apenas por exposição direta pelo trabalho no campo, mas também via alimentação, contaminação da água e ar.

“Se esses números fossem de pacientes de dengue ou mesmo uma simples gripe, não tenho dúvida de que a situação seria tratada como a mais alarmante epidemia, com decreto de calamidade pública e tudo. Mas é câncer. Há um silêncio estranho em torno dessa realidade”, afirma o promotor Nilton Kasctin do Santos, do Ministério Público da cidade de Catuípe. “Milhares de pessoas estão morrendo de câncer por causa dos agrotóxicos”, acrescenta ele, que atua no combate aos produtos.

Mas, segundo a Andef, “o setor de defensivos agrícolas apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo”.

Salto no consumo

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Mais de 1,1 mil pessoas morreram por intoxicação com agrotóxico no país em 8 anos
Foto: THINKSTOCK

A comercialização de agrotóxicos aumentou 155% em dez anos no Brasil, apontam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), estudo elaborado pelo IBGE no ano passado – entre 2002 e 2012, o uso saltou de 2,7 quilos por hectare para 6,9 quilos por hectare. O número é preocupante, especialmente porque 64,1% dos venenos aplicados em 2012 foram considerados como perigosos e 27,7% muito perigosos, aponta o IBGE.

O Inca é um dos órgãos que se posicionam oficialmente “contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil” e “ressalta seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer”. Como solução, recomenda o fim da pulverização aérea dos venenos, o fim da isenção fiscal para a comercialização dos produtos e o incentivo à agricultura orgânica, que não usa agrotóxico para o cultivo de alimentos.

Márcia Sarpa Campos Mello, pesquisadora do instituto e uma das autoras do “Dossiê Abrasco – Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde”, ressalta que o agrotóxico mais usado no Brasil é o glifosato – vendido com o nome de Roundup e fabricado pela Monsanto. Segundo ela, o glifosato está relacionado aos cânceres de mama e próstata, além de linfoma e outras mutações genéticas.

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 80% dos casos de câncer são atribuídos à exposição de agentes químicos. Se os agrotóxicos também são esses agentes, o que já está comprovado, temos que diminuir ou banir completamente esses produtos”, defende.

A Monsanto, entretanto, rechaça a opinião. Procurada pela BBC Brasil, a empresa afirma que o registro do glifosato na União Européia foi renovado por 18 meses, em junho. A renovação, porém, não passou sem polêmica. A intenção inicial era que a renovação fosse por 15 anos. França, Itália, Suécia e Países Baixos foram contra. Um dos motivos é a recente classificação da Agency for Research on Cancer (IARC), parte da Organização Mundial da Saúde, que classificou o glifosato como “provavelmente cancerígeno para humanos”.

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Fabricante afirma que glifosato é seguro para a saúde
Foto: THINKSTOCK

Procurada, a Monsanto afirma que “todos os usos de produtos registrados à base de glifosato são seguros para a saúde e o meio ambiente, o que é comprovado por um dos maiores bancos de dados científicos já compilados sobre um produto agrícola”.

Três vezes mais

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. A bióloga Francesca Werner Ferreira, da Aipan (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), alerta que a situação é ainda pior no noroeste gaúcho, onde o volume consumido pode ser três vezes maior.

Ela conta que produtores da região têm abusado das substâncias para secar culturas fora de época da colheita e, assim, aumentar a produção. É o caso do trigo, que recebe doses extras de glifosato, 2,4-D, um dos componentes do “agente laranja”, usado como arma química durante a Guerra do Vietnã, e paraquat.

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Agricultura é uma das atividades mais importantes para o noroeste gaúcho
Foto: DIOGO ZANATTA/BBC BRASIL

Segundo o promotor Nilton Kasctin do Santos, este último causa necrose nos rins e morte das células do pulmão, que terminam em asfixia sem que haja a possibilidade de aplicação de oxigênio, pois isso potencializaria os efeitos da substância.

“Nada disso é invenção de palpiteiro, de ambientalista de esquerda ou de algum cientista maluco que nunca tomou sol. Também não é invenção de algum inimigo do agronegócio. Sabe quem diz tudo isso sobre o paraquat? O próprio fabricante. Está na bula, no rótulo”, alerta o promotor.

No último ano, 52 pessoas morreram por intoxicação por paraquat em terras gaúchas, segundo o Centro de Informação Toxicológica do Estado. No Brasil, 1.186 mortes foram causadas por intoxicação por agrotóxico de 2007 a 2014, segundo a coordenadora do Laboratório de Geografia Agrária da USP, Larissa Bombardi.

A estimativa é que para cada registro de intoxicação existam outros 50 casos não notificados, afirma ela. A pesquisa da professora aponta ainda que 300 bebês de zero a um ano de idade sofreram intoxicação no mesmo período.

A Syngenta, fabricante do paraquat, não se manifestou sobre os casos de intoxicação e afirmou endossar o posicionamento da Andef.

 

Por Paula Sperb
De Porto Alegre para a BBC Brasil
Fonte: BBC BRASIL.com

 


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Representantes de diferentes núcleos da Rede Ecovida RS avaliam e projetam novas ações para o Projeto Redes Ecoforte

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Nos dias 11 e 12 de julho de 2016 foi realizado em Giruá, região das missões do Rio Grande do Sul, o 3° Encontro Estadual de Avaliação e Planejamento das Ações e Socialização dos Aprendizados gerados pelo Projeto Redes Ecoforte, envolvendo representantes dos diferentes núcleos da Rede Ecovida do RS. O projeto é gestado pelo CETAP e desenvolvido por diversas entidades que trabalham o tema da agroecologia em todo o estado. O encontro teve como propósito dar continuidade ao processo de aprofundar e socializar conhecimentos técnicos sobre o processamento de frutas nativas, processados de verduras e legumes e de cereais, bem como, realizar um processo de avaliação do andamento do projeto até o momento e realizar o planejamento das ações e estratégias futuras.

Foram realizadas duas visitas a campo, sendo uma delas à Unidade de Processamento de Frutas Nativas do Grupo de Famílias Bela Vista e outra ao Quiosque Aldeia Yatay. Além das visitas, o segundo dia do encontro foi momento dos participantes realizarem um processo de avaliação das atividades desenvolvidas até o momento, bem como discutir, planejar e propor ações futuras a serem realizadas na perspectiva de promover a valorização da sociobiodiversidade e redes de comercialização.

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Participantes conheceram o trabalho do Grupo Bela Vista

O Projeto Rede Ecoforte é financiado pela Fundação Banco do Brasil e BNDES, permitindo fomentar redes de agricultores e agricultoras experimentadoras, através da implementação e difusão, no âmbito territorial, de uma série de tecnologias sociais agroecológicas, adaptadas aos diferentes contextos socioeconômicos e ecológicos. Essas tecnologias contribuem para aumentar e diversificar a produção agroecológica e a oferta de produtos de qualidade à mesa dos consumidores, bem como articular redes de comercialização dinamizadas entre as diferentes regiões que participam do projeto.

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Grupo visitou o Quiosque Aldeia Yatay

Diversas lideranças de entidades e grupos de agricultores das regiões do Litoral Norte do RS, Vale do Rio Pardo, Sul, Planalto, Serra, Alto Uruguai, Missões e Campos de Cima da Serra estiveram presentes na reunião e apresentaram os avanços em suas regiões em relação a produção e processamento da sociobiodiversidade local e o desenvolvimentos de cadeias de distribuição e comercialização.


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Comemoração dos 30 anos do Cetap reúne centenas de agricultores em Três Arroios

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Homenagem aos pioneiros e colaboradores foi ponto alto do evento

No sábado, dia 23 de abril, aconteceu em Três Arroios, na região do Alto Uruguai do Estado do Rio Grande do Sul, a segunda atividade dentro da programação de comemoração dos 30 anos do Centro de Tecnologias Alternativas Populares – Cetap. Participaram cerca de 400 agricultores e representantes de diversas organizações e entidades da região.

O evento foi um importante momento de retomar a história da organização dos agricultores na região, especialmente na perspectiva da produção da agricultura familiar, dos ensaios e cultivo de sementes crioulas, da luta por crédito agrícola, além da produção agroecológica e comercialização de alimentos orgânicos. Uma montagem a partir de vídeos produzidos pelo Cetap e entidades parceiras nas décadas de 1980 e 1990 buscou recuperar diferentes momentos e ações que envolveram agricultores de Três Arroios/RS e região. Em seguida, estes mesmos personagens e outras lideranças locais, além de integrantes do Cetap, participaram de um painel, retomando a história, o trabalho, os desafios, a luta e os projetos que resultaram em inovações importantes para a agricultura familiar, que serviram de inspiração e foram partilhadas com muitos outros agricultores e agricultoras por todo o país.

O Cetap também realizou uma homenagem com a entrega de placas comemorativas para as lideranças da região que tiveram participação no trabalho realizado pela entidade ao longo deste período de 30 anos. O agradecimento foi feito para famílias de agricultores e colaboradores pela importante contribuição na construção de práticas inovadoras na agricultura, pautadas em princípios da agroecologia e na preservação dos recursos naturais, garantindo a produção e o consumo de alimentos saudáveis.  Após as homenagens, foi servido um churrasco preparado pela comunidade de Vaca Morta, local onde foi realizado o encontro.

Também foram montadas bancas temáticas com sementes de alimentos, produtos da agricultura familiar, materiais produzidos pelo Cetap e arquivos fotográficos com registros da atuação da entidade ao longo destas três décadas de história. Além da partilha de informações sobre o trabalho realizado, os agricultores presentes puderam levar para casa sementes e mudas de árvores. Ao longo da tarde, diversas atividades culturais e desportivas garantiram a integração dos presentes.

Confira alguma fotos:

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Feira Ecológica recebe homenagem na Câmara de Vereadores de Passo Fundo

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A Coonalter (Cooperativa Mista e de Trabalho Alternativa Ltda), juntamente com todos os integrantes da Feira Ecológica de Passo Fundo, convida a comunidade da cidade e região para participar da sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Passo Fundo da próxima segunda-feira, dia 18 de abril de 2016, às 15 horas, onde os produtores que participam da feira serão homenageados pelos vereadores. A Câmara de Vereadores fica localizada na rua Dr. João Freitas, nº 75.


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Participe do Dia de Campo na Reserva Maragato

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O CETAP, em colaboração com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), vem desenvolvendo o projeto Rural Sustentável, que visa incentivar o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono na agricultura.

Com o objetivo de apresentar uma das experiências apoiadas pelo projeto e seu potencial para a região norte do Rio Grande do Sul, na segunda-feira, dia 11 de abril, será realizado um Dia de Campo, com o tema Potenciais e limites das RPPNs como opção de Agricultura de Baixo Carbono. A atividade é aberta à comunidade, mas com vagas limitadas. Os interessados devem confirmar presença até a sexta-feira, dia 8 de abril, através dos telefones (54) 3313-3611 ou (54) 9629-5090. Nestes números também será possível obter mais informações sobre o evento e como chegar ao local.

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LOCAL: Reserva Maragato – RS 324 – Km 122
DATA: 11/04/2016
INSCRIÇÕES: (54) 3313-3611 ou (54) 9629-5090 (até o dia 08/04)

PROGRAMAÇÃO:

  • 13h30min – Recepção e acolhida dos participantes
  • 14h – Apresentação do Projeto RURAL SUSTENTÀVEL
  • 14h15min – Recuperação de Áreas degradadas com preservação
  • 14h30min – Papel das RPPN e Sustentabilidade das RPPN
  • 15h – Intervalo
  • 15h15min – Realização da trilha para conhecer melhor a área da Reserva
  • 16h45min – Técnicas de recuperação de áreas degradadas
  • 17h30min – Encerramento

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Nota de pesar e solidariedade pelo falecimento do agricultor Jair Valentim Pressi

Os amigos do Cetap, manifestam seu pesar e sua solidariedade à família, aos amigos e aos admiradores do agricultor Jair Valentim Pressi, que faleceu na madrugada desta segunda-feira, dia 21 de março. Jair sempre foi uma pessoa admirável, com sua serenidade e conhecimento sobre a vida, conseguia encantar qualquer pessoa a sua volta. Buscou outras formas de se relacionar com o meio em que vivia, de fazer uma agricultura diferente, sempre motivando os produtores da feira e outras iniciativas neste setor.

210316_jair_pressi-nota-falecimentoJair, a saudade vai ficar, mas também o desafio de continuar a caminhada que iniciaste e o agradecimento por termos tido a oportunidade de conviver contigo durante este tempo”.

Homenagens póstumas:
Dia: 21/03/2016
Local: Comunidade Cristo Rei, Santo Antônio do Palma – RS (interior)

Sepultamento:
Dia: 22/03/2016, às 9 horas da manhã.
Local: Santo Antônio do Palma – RS (cidade)


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Assistência Social vai priorizar aquisição de alimentos da agricultura familiar

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Comissão Intergestores Tripartite aprova resolução que incentiva rede socioassistencial a adquirir produtos por meio da modalidade Compras Institucionais do PAA

Brasília – Representantes dos governos municipais, estaduais e federal aprovaram resolução que incentiva a compra de produtos da agricultura familiar, com recursos próprios, por meio da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O tema foi debatido nesta quarta-feira (2), durante reunião ordinária da Comissão Intergerstores Tripartite (CIT).

Os alimentos vão atender famílias em vulnerabilidade social e à rede de unidades de assistência social. “Se pudermos direcionar recursos públicos das três esferas para adquirir da agricultura familiar, estaremos contribuindo para a manutenção das nossas politicas públicas”, afirma o secretário nacional adjunto de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento social e Combate à Fome (MDS), José Dirceu Galão.

Segundo o diretor de Apoio à Aquisição e à Comercialização da Produção Familiar do MDS, André Grossi, a iniciativa traz benefícios aos agricultores familiares e ao poder público. “Isso gera um efeito na geração de renda muito positivo, além de contribuir para uma alimentação saudável e no combate à obesidade e à má-alimentação.”

O secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social de Minas Gerais e presidente do Fórum Nacional de Secretários(as) de Estado da Assistência Social (Fonseas), André Quintão, destaca que a modalidade é um jogo onde todos ganham. “Esta ação é muito importante para a inclusão produtiva. No caso de Minas Gerais, onde já temos um decreto, estamos atuando nas áreas mais vulneráveis com essa estratégia de apoio à agricultura familiar.”

Compra Institucional – A modalidade permite que órgãos da União, estados e municípios comprem, com recursos próprios, produtos da agricultura familiar com dispensa de procedimento licitatório. Desde janeiro de 2016, os órgãos federais devem destinar, no mínimo, 30% dos recursos aplicados na aquisição de alimentos para produtos da agricultura familiar.

Informações sobre os programas do MDS: 0800-707-2003
mdspravoce.mds.gov.br

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS – (61) 2030-1021
www.mds.gov.br/area-de-imprensa

 

* Foto: Ana Nascimento / Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

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