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Encontro Regional sobre Agrofloresta e Frutas Nativas

Agricultores agroecologistas da região norte do Rio Grande do Sul estiveram reunidos no dia 10 de abril, na Reserva Particular do Patrimônio Natural Maragato, em Passo Fundo/RS, para debater sobre a implementação e ampliação das agroflorestas e o extrativismo de frutas nativas.

A atividade contou com a presença de representantes dos grupos Ecoterra, Ecocampos e Ecourtiga, também participaram agricultores que estão iniciando a produção, a equipe técnica do CETAP e técnicos do Departamento de Biodiversidade da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema/RS). O encontro serviu especialmente para partilha de experiências em agroflorestas e possibilidades de ações conjuntas e parcerias entre os agricultores. Entre as ações levantadas, ficou definida a organização de um Fundo Participativo Autogestionado que possa apoiar iniciativas dos agricultores.

Também foi tema do encontro a doação de equipamentos feita pela empresa RGE (Rio Grande Energia) para agricultores que possuem áreas certificadas de agroflorestas e que trabalham com a extração de frutas nativas. O projeto tem por objetivo qualificar o manejo agroflorestal dos agricultores familiares atendidos pelo CETAP, utilizando recursos do passivo de Reposição Florestal Obrigatória (RFO). Este projeto oportunizou a certificação de pelo menos 30 hectares de agroflorestas no Rio Grande do Sul. Esta é uma iniciativa pioneira no estado, fruto de uma parceria entre a SEMA, o CETAP e a RGE, como uma alternativa à doação de mudas para reflorestamento, prática existente há vários anos como forma de compensação ambiental. A partir da avalição desta experiência, poderão ser implementados novos projetos em parceria. Os equipamentos já foram adquiridos pela RGE e estão sendo entregues para os agricultores, através do CETAP.

Os participantes também puderam conhecer um pouco mais do trabalho desenvolvido pelo CETAP através de uma mostra organizada por sua equipe técnica, com sementes crioulas, alimentos orgânicos e material educativo. Também foram apresentados alguns equipamentos utilizados para o manejo nas agroflorestas e beneficiamento das frutas nativas, incluindo a demonstração de algumas práticas. O almoço também foi especial, com pratos elaborados pelo Encontro de Sabores, empreendimento reconhecido pela utilização das frutas nativas na elaboração dos pratos.

 

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Consumidores avaliam a Feira Ecológica de Sananduva

No dia 7 de abril de 2018 foi realizado uma ação junto aos consumidores da Feira Ecológica de Sananduva/RS. O objetivo foi identificar os pontos positivos e negativos da feira, a partir da ótica dos seus consumidores usuais. Integrantes da equipe do Cetap permaneceram na feira durante todo o período, abordando diferentes consumidores. Mesmo os consumidores que alegavam não ter tempo para aprofundar a conversa, elogiaram a iniciativa. Houve uma boa partipação de consumidores que reservaram um tempo para discorrer sobre sua percepção quanto a qualidade e diversidade dos produtos, os preços praticados pelos feirantes, o atendimento na feira, bem como o espaço e organização dos produtos.

Essa avaliação dos consumidores é de grande importância. Num primeiro momento, para demonstrar a relação de complementação entre consumidores e produtores e, num segundo momento, para aproximar as expectativas de quem procura a feira como espaço de comercialização e integração, com o planejamento dos feirantes. Os resultados serão repassados para os agricultores na reunião do grupo de feirantes, que acontecerá em alguns dias.


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Alunos de nutrição participam de oficina sobre agroecologia

Alunos do curso de Nutrição da Universidade de Passo Fundo participaram no dia 6 de abril de 2018 de uma atividade promovida pelo Cetap para debater sobre os temas: agroecologia, alimentos orgânicos e consumo responsável. A oficina foi coordenada por Cintia Gris, nutricionista integrante da equipe técnica do Cetap, que abordou as diferenças entre os alimentos convencionais e os produzidos sem a utilização de agrotóxicos e químicos, além dos benefícios do consumo regular de alimentos orgânicos. Outros integrantes da equipe técnica do Cetap também apresentaram o contexto da produção de alimentos agroecológicos na região.

Os alunos do curso de Nutrição demostraram bastente interesse na temática do encontro, fazendo diversos questionamentos  e participando ativamente da discussão. A professora da tuma, que acompanhou a atividade, se comprometeu a organizar uma nova data para realizar uma visita dos alunos em uma propriedade rural de agricultores agroecológicos que recebem o asssessoramento técnico do Cetap.


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Oficina sobre alimentação saudável com agentes de saúde

No dia 4 de abril de 2018 aconteceu uma oficina com agentes comunitários de saúde de Passo Fundo/RS. A atividade foi coordenada por Cintia Gris, nutricionista que faz parte da equipe técnica do Cetap e teve como temas principais: alimentação saudável, consumo responsável e agroecologia. Inicialmente os participantes foram convidados a conversar sobre “o que os agentes de saúde podem fazer para difundir a temática da alimentação saudável em sua atuação profissional”. A partir desta reflexão, foi feita uma explanação abordando diferentes aspectos que contribuem para o consumo responsável e os benefícios da alientação orgânica.

Foi destaque a boa participação e motivação demonstrada pelos agentes de saúde para buscar mais informações sobre esta temática. Foi demandado a organização de novos encontros de formação, visando dar mais segurança sobre o tema e ampliar o acesso a novos conteúdos que possam ser difundidos nas diferentes unidades de saúde. O Cetap e o Comsea se comprometeram a organizar intercâmbios e mais oficinas de capacitação para os agentes de saúde.


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Cetap realiza assembleia dos associados

No dia 27 de março de 2018 aconteceu a Assembleia do Centro de Tecnologias Alternativas Populares. A atividade iniciou às 14 horas, na sede da entidade, em Passo Fundo/RS e reuniu os associados, o conselho diretor, a coordenação executiva, além de integrantes da equipe técnica.

Inicialmente foi apresentada a prestação de contas do último exercício fiscal, com explicações sobre as receitas e as despesas realizadas e o detalhamento do balanço social da entidade. O balanço, que apresentou um resultado superavitário, foi aprovado por unanimidade. Em seguida, foi apresentada a previsão orçamentária para o próximo período, onde foi destacada a dificuldade de renovação de alguns convênios, especialmente com o poder público, o que pode vir a afetar o andamento de alguns projetos e ter impacto negativo na composição dos recursos financeiros.

Os associados também decidiram reconduzir os membros do Conselho Diretor e Conselho Fiscal para mais um mandato de dois anos. Em seguida, foi apresentada a proposta de ampliar os membros da Coordenação Executiva do Cetap, passando de três para seis pessoas, como forma de melhor organizar o trabalho e também iniciar uma transição envolvendo novos membros na coordenação dos processos internos da entidade. Edson Klein e Juliana Dalla Libera foram escolhidos para assumir a Coordenação Executiva, Ana do Nascimento e Lauro Foschiera, assumem a Coordenação Administrativa e Cintia Gris e Mario Gusson, são os coordenadores técnicos, também por um período de dois anos, entre 2018 e 2020. A assembleia encerrou com a discussão de alguns assuntos gerais.


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2º Encontro da Diversidade Orgânica de Sananduva

O Centro de Tecnologias Alternativas Populares (Cetap) em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a Coopvida e a Feira Ecológica de Sananduva promoveram o 2º Encontro da Diversidade Orgânica de Sananduva.

Foi realizada uma oficina com o tema agroecologia e consumo responsável com a Professora PHD Claúdia Petry, da Universidade de Passo Fundo, com amostra e feira dos produtos dos grupos de Cáritas. A programação aconteceu no Centro Comunitário da Paróquia São João Batista, no dia 28 de novembro.

No sábado, dia 2 de dezembro, na Feira Ecológica, localizada nos fundos do STR, pela manhã, após a acolhida aos presentes, representantes das entidades fizeram manifestações sobre o tema da alimentação orgânica. Logo após, foi oferecido um café da manhã organizado pelos agricultores.

Fonte: Rádio Sananduva

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Passo Fundo ganha mais uma opção de feira ecológica

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No sábado, dia 11 de novembro, iniciou em Passo Fundo um novo local para comercialização de produtos orgânicos. A feira aconteceu em frente à loja Vitafood, na Rua Francisco Alves, 417, na Vila Rodrigues,  próximo à Praça da Igreja Santa Teresinha.

A feira é uma promoção da Coonalter, cooperativa que congrega produtores agroecológicos da região, com o apoio do Cetap e da loja Vitafood. Neste momento inicial, uma família de agricultores agroecológicos do interior de Passo Fundo assumiu a primeira banca da feira, oferecendo à comunidade legumes, verduras e panificados.

Esta primeira edição da feira contou também com uma degustação de produtos oferecidos pela loja Vitafood e pelo Empreendimento Encontro de Sabores, além de uma aula demonstrativa de ioga. Os feirantes comemoraram o movimento deste primeiro dia da feira e agora estão definindo, em conjunto com a Coonalter e os apoiadores, qual a melhor frequência para realização e se é necessário algum ajuste no local da feira. Em breve teremos a divulgação das novas datas desta feira.

 

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Cetap realiza Encontro de Avaliação e Planejamento para o próximo período

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Nos dias 18 e 19 de outubro de 2017 o Centro de Tecnologias Alternativas Populares realizou seu encontro de avaliação e planejamento para o próximo período. A atividade reuniu a coordenação executiva, as equipes técnicas que atuam nas regionais do Cetap, além de integrantes das equipes de apoio. O encontro aconteceu na Casa Santa Cruz, em Passo Fundo – RS.

Inicialmente foi feita uma leitura do contexto atual, com a assessoria de Jaime Weber, onde foram apontados aspectos que estão influenciando a atuação das Organizações da Sociedade Civil e os reflexos da crise atual no trabalho de organização e mobilização dos agricultores e agricultoras, além do público urbano. Foi destacado que o momento é de reafirmar a agricultura agroecológica. Um conjunto de elementos fortalecem a proposta agroecológica, especialmente junto aos consumidores urbanos. O tema é amplamente aceito e vem avançando também como modelo de vida. As referências construídas pelo Cetap nos dão muita capacidade de superar este contexto desfavorável em termos macro e micro regionais.

Entre os principais desafios para o Cetap estão o avanço na construção de estratégias de sustentabilidade e autonomia financeira, buscando novas fontes de receita; ampliar as relações institucionais, construindo e executando projetos em redes/parcerias; qualificar a relação com o público urbano; trabalhar o consumo consciente, mantendo o forte apoio à produção e aprimorar constantemente sua metodologia de trabalho para otimizar as capacidades multidisciplinares da equipe.

No encontro também foram abordados os programas prioritários que orientam a atuação do Cetap, avaliando sua continuidade e apontando aspectos que devem ser considerados no próximo ano, no sentido de responder de forma mais eficaz às demandas apresentadas.

 

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Festival Santa Catarina Agroecológica estimula a troca de conhecimentos e experiências entre grupos e organizações

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De 6 a 8 de outubro aconteceu, em Florianópolis/SC, o Festival “Santa Catarina Agroecológica”. O evento iniciou com o Seminário “Mulheres e Agroecologia”, na sexta-feira (6/10), prosseguindo com o 11º Encontro do Núcleo Litoral Catarinense da Rede Ecovida de Agroecologia, no sábado e domingo (7 e 8/10).

A ideia do Festival é promover e valorizar a agricultura agroecológica, com destaque para participação das mulheres. Além de estimular a troca de conhecimentos e experiências entre grupos e organizações de Agroecologia do Sul do Brasil e da América Latina. O Festival é promovido pelo Cepagro e pelo Grupo Ilha Meiembipe da Rede Ecovida de Agroecologia, com patrocínio da Fundação Banco do Brasil (FBB) e apoio da Inter-American Foundation (IAF).

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O Seminário “Mulheres e Agroecologia” tem como objetivo valorizar e socializar as experiências de empoderamento e protagonismo feminino na Agroecologia, ampliando a reflexão em torno das questões de gênero. O público foi formado por agricultoras e agricultores, estudantes, técnicas e técnicos de extensão rural e profissionais de diversas áreas. Participaram dos painéis mulheres da agroecologia dos três estados do sul do Brasil, além de representantes da organização Fundesyram (El Salvador), do Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina e da Articulação Nacional de Agroecologia. O Cetap participou com três representantes, integrando o painel Experiências de protagonismo e empoderamento feminino na agroecologia.

O Núcleo Litoral Catarinense da Rede Ecovida reúne cerca de 120 famílias com certificação participativa de produção orgânica, abrangendo 24 municípios desde Joinville a Garopaba. O Encontro do Núcleo é realizado anualmente. A programação contou com palestras e oficinas com temáticas agroecológicas, abertas para o público externo à Rede Ecovida de Agroecologia no domingo 8 de outubro.

Com informações do Cepagro

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Agricultores agroecologistas realizam manifestação na BR 153 contra decisão que impede a comercialização de produtos da agricultura familiar

Agricultores familiares agroecologistas iniciaram nesta terça-feira, dia 26 de setembro, uma manifestação na BR 153, na divisa dos Estados do RS com SC, contra a decisão que está impedindo a comercialização de seus produtos. O motivo é a entrada em vigor de novas legislações do Ministério da Agricultura e da Secretaria Estadual da Agricultura do Rio Grande do Sul que inviabiliza a venda de produtos da agricultura familiar.

Explicando a situação: o MAPA elaborou uma Instrução Normativa (IN nº37), que entrou em vigor no início do mês de setembro, que trata especificamente sobre transporte e logística de frutas cítricas, visando principalmente evitar a proliferação do cancro cítrico.

Quase todos os estados da federação aderiram, exceto um. Porém, como é uma Instrução Normativa Federal, cada estado pode acrescentar suas exigências especificas. E o estado do Rio Grande do Sul o fez, deixando inviável para a agricultura familiar agroecológica a possibilidade de comercialização para dentro ou fora do estado.

Primeiramente, o arrocho que o RS faz acaba criando uma reserva de mercado para algumas grandes empresas do país. Visto que ao dificultar a comercialização para o agricultor familiar, abre espaço para as grandes empresas, que, ou migraram, ou expandiram, do interior de SP para o RS, podendo assim, continuar exportando ou processando os cítrus com o valor de compra mais baixo possível, visto que a única saída do pequeno agricultor agroecologista é a venda da laranja para suco, onde o preço é inviável: não paga nem a mão-de-obra, muito menos propicía para eles um melhoramento de renda.

Segunda questão: os técnicos da secretaria estadual da agricultura do RS deixaram claro que o objetivo é elevar os padrões de higienização para níveis de exportação. Na prática, a medida acaba com a agricultura familiar agroecológica, que não tem condições técnicas (vide ATER) ou econômicas de cumprir essas especificações. Por exemplo, uma das condições técnicas: cada propriedade deve ter uma unidade de higienização onde deverá submergir as frutas em hipoclorito de sódio (necessidade de agroindústria); os técnicos da EMATER devem fiscalizar in loco para emitir o CFO (certificado fitossanitário de origem). Os próprios técnicos reconhecem que não tem capacidade de atender essa exigência, muito menos de fiscalizar saída ou entrada de produtos. Porém, no posto fiscal, eles trancam as cancelas das cargas que saem, mas não das que entram no estado. E agora estão irredutíveis!

Caminhões entram no estado trazendo laranjas convencionais de outros locais, sem fiscalização alguma na entrada e caminhões são impedindo de sair com suas cargas de laranjas ecológicas, como é o caso dos agricultores que fazem parte da ECOTERRA (Associação Regional de Cooperação e Agroecologia), com sede em Três Arroios/RS, que comercializam frutas nos estados de SC, PR e SP.

 

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