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Cooperativas promovem Campanha #VemCooperar em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo

No Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado em 4 de julho, as cooperativas Cresol, Sicredi, Coopvida, Coohasa, Creral, Casa e Majestade, de Sananduva/RS, se uniram para realizar a campanha #VemCooperar. Com o apoio do CETAP – Centro de Tecnologias Alternativas Populares, a ação foi destinada a arrecadar alimentos em prol das famílias em maior vulnerabilidade social do município. Essa é a primeira ação em conjuntos das cooperativas com o auxílio dos associados e da comunidade sananduvense em prol das entidades e pessoas necessitadas.

Durante a campanha, que aconteceu dos dias 20 de junho a 4 de julho, as cooperativas serviram como pontos de coleta, onde a comunidade sananduvense realizou as suas doações. O ato de generosidade da comunidade garantiu a arrecadação de mais de uma tonelada de alimentos, além de agasalhos e cobertores, que foram destinados a APAE, CRAS, Hospital Beneficente São João e Bombeiros Voluntários de Sananduva. A essência de uma cooperativa é a ação conjunta, a união de esforços em prol de um mesmo objetivo, ou melhor dizendo, a cooperação.

Em Passo Fundo/RS, a mobilização aconteceu durante todo o mês de julho. A comunidade local foi convidada a cooperar e agir para atender uma necessidade básica de famílias em vulnerabilidade social. A ação foi promovida em conjunto por cooperativas como Cresol, Sicredi, Coopafs, Cecafes e outras entidades que se somaram nesta iniciativa, entre elas o CETAP.

A campanha #VemCooperarPassoFundo faz parte das ações ligadas ao Dia Internacional do Cooperativismo, cujo tema em 2020 é Cooperativas para Ação Climática, e ao Dia de Cooperar, que teve a temática Atitudes simples movem o mundo. O objetivo foi a arrecadação de recursos financeiros para compra de alimentos para doação à entidades socioassistenciais de Passo Fundo, com atuação junto ao público em vulnerabilidade social. A comunidade local participou doando valores em dinheiro e comprando cestas de alimentos das Cooperativas Agricultura da Familiar para doar, tudo de forma online, em plataformas montadas para esta finalidade.

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Democratização do acesso ao alimento saudável

Agricultura familiar orgânica e agroecológica é qualidade de vida no campo e saúde da mesa da população.

No entanto, com a chegada da pandemia, tanto a comercialização da agricultura familiar quanto o abastecimento alimentar foram afetados. Para mitigar essa situação, redes de solidariedade têm se formado em diversas regiões do Brasil, levando comida de verdade e livre de veneno do campo para a cidade. Essas ações têm amenizado os impactos da Insegurança Alimentar para muitas famílias.

Mas o fortalecimento da agricultura familiar e a democratização do acesso aos alimentos saudáveis deve ser permanente. Esse é um papel principalmente do Estado, mas também pode ser incentivado através das nossas escolhas de consumo.

🎬 Assista ao vídeo e entenda mais sobre como a população pode contribuir com as famílias agricultoras e o fortalecimento da agroecologia e agricultura orgânica.

A realização deste vídeo é uma parceria entre Cepagro, Centro Vianei (SC), AS-PTA Agroecologia (PR) e CETAP (RS) através do projeto Misereor em Rede. Um dos objetivos do projeto é fomentar as redes territoriais e organizações da agricultura familiar orgânica e agroecológica.


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Grupo Pé na Terra conquista Prêmio Juventude Rural Inovadora na América Latina e Caribe

O Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola (FIDA) realizou uma premiação para identificar e promover iniciativas feitas por jovens para inovação na área rural. Foram aceitas propostas de jovens residentes na América Latina e no Caribe, que tenham uma iniciativa inovadora já implementada e validada. Foram premiadas as melhores iniciativas nas seguintes categorias: Conservação; Sustentabilidade; Mudanças climáticas; Comunicação e tecnologia; Inclusão financeira; Educação; Segurança alimentar; Geração de renda.

Entre as 576 inscrições de toda a América Latina e Caribe, a iniciativa do Grupo Pé na Terra foi classificada entre as 16 finalistas e conquistou o prêmio na categoria SEGURANÇA ALIMENTAR. Nesta categoria os requisitos foram: “iniciativas que promovam e/ou garantam o direito das populações rurais da América Latina e do Caribe ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis”.

Por acreditar que uma alimentação natural e uma agricultura sustentável são importantes para uma sociedade mais justa, o Grupo Pé na Terra tem em seu enfoque o cultivo e o processamento de alimentos que garantam saúde e inclusão social. A essência da produção é baseada nos princípios naturais dos ecossistemas, através da agrofloresta, onde são aliadas a recuperação florestal com a produção de alimentos sem agroquímicos.

Para a comercialização dos produtos, o grupo realiza a Feira Pé na Terra, com grande diversidade de itens, respeitando a sazonalidade. Para que não haja desperdício, os alimentos excedentes são manipulados e servidos na forma de refeições a preços acessíveis para a população local. “A distinção nos fortalece como grupo e nos faz acreditar que a degradação total do meio ambiente ainda pode ser evitada”, diz Josué Gregio, que além do Grupo Pé na Terra, integra o quadro de associados do CETAP e atualmente exerce a função de Coordenador Geral da entidade.

Em sua manifestação na cerimônia de entrega dos prêmios, realizada de forma online, no dia 7 de julho de 2020, os integrantes do Grupo Pé na Terra expressaram sua alegria pelo reconhecimento através deste prêmio e a importância de iniciativas que conectem e motivem outros jovens a trabalhar em parceria:

A nossa iniciativa surgiu de jovens que se sentiam sós, cercados e sufocados pela agricultura convencional. No nosso caso, o CETAP (Centro de Tecnologias e Alternativas Populares), Organização Não Governamental, através da promoção de eventos e apoio à agroecologia, possibilitou a união deste grupo, assim como a participação neste prêmio. Por isso, e muito mais, nosso agradecimento aos amigos e parceiros do CETAP.

Nós do Grupo Pé na terra, buscamos agir de acordo com a natureza. Nosso cultivo é feito em agrofloresta, em sistema agroecológico, o que valoriza o ecossistema local. Além disso, por estarmos envolvidos no processamento de alimentos orgânicos, achamos que é essencial o consumo destes produtos também na forma in natura, e foi por isso que criamos a nossa feira. No restaurante em que processamos nossos produtos, usufruímos do conhecimento da ecogastronomia para elaborar um cardápio diário, baseado no que a natureza nos permite produzir naquela estação do ano.  

A alimentação saudável e a compreensão do que estamos colocando no prato, do que está nos nutrindo, é direito de todos. E a escolha de maneira consciente em relação ao que se come pode contribuir para uma sociedade sem fome, segura para as próximas gerações e com alimentos de verdade.  Em nome dos meus companheiros o meu muito obrigada por este prêmio, a todos que colaboram para que a gentecresça. Este reconhecimento significa muito e nos fortalece. Nós não estamos sós!

As iniciativas concorrentes foram analisadas por um Comitê Avaliador composto por técnicos e especialistas da ONU, além de representantes de organizações parceiras e da iniciativa privada. Os critérios de avaliação foram: grau de inovação, potencial de escalabilidade e replicabilidade, resultados e impactos para o desenvolvimento rural e também para os grupos vulneráveis, modelo de negócios e a proposta de valor e conhecimento sobre o mercado.

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Grupo Pé na Terra

O Grupo Pé na Terra iniciou com a união de três famílias, cujos principais objetivos estão focados em uma alimentação saudável e diversificada, tendo destaque a agricultura não degradante, onde se obtém um positivo desenvolvimento econômico e sustentável. Fazem parte desta iniciativa, o Sítio Dossel, de Josué Gregio, localizado na área rural do Município de Sananduva, Sítio VivaFlor, de Emanuel Hollenbach e Naiara Santestevan, do Município de São João da Urtiga e o Restaurante Utopia Gastronomia, de Daniel Leite e Taciane Kartabil, de Sananduva, todos na região norte do estado do Rio Grande do Sul.


FIDA

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) é uma instituição financeira internacional e uma agência especializada das Nações Unidas, com sede em Roma. Desde sua criação em 1977, o FIDA se concentra na redução da pobreza rural, trabalhando com populações rurais nos países em desenvolvimento. Busca desenvolver uma abordagem centrada nas pessoas e orientada a parcerias que oferece resultados. A agricultura em pequena escala é essencial para o este modelo de desenvolvimento, que conecta agricultores e homens e mulheres rurais com mercados e serviços, para que possam crescer e aumentar sua renda.


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Agricultura Familiar da região sul busca alternativas para compensar queda na comercialização devido à pandemia

Não é novidade que a agricultura familiar é responsável por produzir 70% dos alimentos que vão para a mesa da população brasileira. Não há pandemia que substitua a importância dos trabalhadores e trabalhadoras rurais no abastecimento alimentar das cidades, muito pelo contrário, a necessidade de consumir alimentos diversos e saudáveis é ainda mais evidente agora. No entanto, o fechamento de escolas, feiras e restaurantes, combinado ao enfraquecimento das políticas públicas de Segurança Alimentar, têm afetado a comercialização desse setor e, consequentemente, a garantia de renda no campo e o abastecimento das cidades.

Na região sul do Brasil, à crise da Covid-19, soma-se um período de estiagem que também tem afetado a produção da agricultura familiar. Nesse novo contexto, as famílias agricultoras buscam alternativas para dar destino à sua produção e garantir a renda no fim do mês. Uma das opções encontradas por algumas delas, foi a comercialização de cestas de alimentos diretamente para o consumidor final, em diferentes modalidades.

Cestas organizadas pela Cooperativa de Famílias de Agricultores Ecológicos de São Mateus do Sul (COFAECO) | Foto: ASPTA Agroecologia

É o caso da Cooperativa de Famílias de Agricultores Ecológicos de São Mateus do Sul (COFAECO), no Paraná, que para comercializar os produtos que antes eram adquiridos diretamente na loja física da cooperativa, aprimorou o uso das tecnologias sociais para receber pedidos por encomenda. Houve um expressivo crescimento na demanda nos últimos dois meses, após a chegada da pandemia no país. Em março, foram comercializadas, em média, 25 cestas por semana. Já nas duas últimas semanas de maio, mais de 60 cestas foram entregues entre produtos in natura e processados.

Foto: Centro Vianei

Em Lages, na Serra Catarinense, apenas uma feira de produtores agroecológicos e da agricultura familiar está em funcionamento. Se deparando com uma queda no movimento em relação aos meses anteriores e a ausência de medidas efetivas do poder público, foi preciso buscar outros caminhos de comercialização. A alternativa de algumas famílias agricultoras foi entregar parte da produção para a Cooperativa Ecoserra, que além de fornecer para o exército através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade de Compra Institucional, também faz a distribuição de cestas agroecológicas em Lages e Florianópolis.

Produtos das “Cestas Ecológicas Delivery” em Passo Fundo/RS

Essa prática de delivery de cestas agroecológicas foi adotada também por famílias do Rio Grande do Sul, onde municípios como Passo Fundo seguem com decreto de suspensão das feiras. Segundo Cíntia Gris, nutricionista do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), que atua na região, apesar de ser uma iniciativa fundamental para o momento, é preciso aumentar a quantidade de entregas, que ainda tem um consumo inferior ao das feiras. “Estimamos que o volume comercializado atualmente significa 40% da comercialização antes da pandemia”, afirma Cíntia.

Gilmar Cognacco, agricultor agroecológico | Foto: Cepagro

Já em Florianópolis, as feiras estão funcionando com restrições sanitárias, porém o movimento também caiu, segundo Gilmar Cognacco, agricultor agroecológico de Leoberto Leal, Mesorregião da Grande Florianópolis. Além de abastecer uma feira na capital catarinense, Gilmar também comercializa no município de Brusque e conta que o movimento diminuiu de 30% a 60% com relação aos meses anteriores à pandemia.

E as feiras são apenas um dos aspectos

Outra mudança que tem afetado muitas famílias da região sul foi a interrupção do abastecimento escolar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Em alguns municípios, com a suspensão das aulas, suspendeu-se também a compra de alimentos da agricultura familiar, que no caso de Gilmar Cognacco, representava 60% da renda de sua família.

No dia 7 de abril, o Governo Federal sancionou a Lei n° 13.987, que autoriza, em caráter excepcional, a distribuição de alimentos adquiridos com recursos do PNAE aos responsáveis dos estudantes das escolas públicas de educação básica. Após essa sanção, o governo municipal de Florianópolis/SC fez a distribuição dos alimentos que estavam estocados nas escolas, no formato de kits montados pelas diretoras e nutricionistas, a famílias de estudantes identificadas com maior insegurança alimentar. Entretanto, ao abrir um edital para a compra de novos kits, não foram incluídos os alimentos in natura, como frutas e vegetais. A Secretaria de Educação disse que pretende posteriormente incluir os gêneros alimentícios da agricultura familiar.

Nas escolas municipais de Passo Fundo/RS, os alimentos que estavam destinados para a alimentação dos meses de março e abril também foram distribuídos a famílias de estudantes através dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), mas nem todos os estudantes de baixa renda foram atendidos, havendo reclamações e a necessidade de ajustes neste sentido. O município vinha realizando compras da Agricultura Familiar acima do mínimo de 30% determinado pelo PNAE, mas desde a suspensão das aulas, não foram realizadas novas compras da Agricultura Familiar.

Neura Grando, agricultora de Lagoa Vermelha/RS | Foto: Cetap

Na região serrana de Santa Catarina a situação foi a mesma e o agricultor Lucas Francisco Goulart, de Campo Belo, que fornecia a escolas via PNAE, deixou de entregar pelo menos cinco variedades de alimentos frescos que já estavam licitados. Assim como Neura Grando dos Santos, agricultora agroecológica do município de Lagoa Vermelha/RS, que também ficou sem fornecer via PNAE. Por outro lado, segue fazendo feira e notou um aumento na venda online dos seus produtos.

No Paraná, a nível de estado, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi interrompido durantes quinze dias após a paralisação das aulas, sendo normalizado na sequência. É uma importante fonte de renda para muitas famílias agricultoras da região, bem como para muitos estudantes que têm a alimentação escolar como única refeição diária. As organizações da agricultura familiar realizam as entregas quinzenalmente nas escolas, onde são preparadas as cestas destes alimentos e distribuídos às famílias de estudantes em vulnerabilidades.

Sociedade civil fora da jogada

Em abril, o governo do Paraná anunciou também recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), em caráter emergencial, na modalidade de compra e doação simultânea, destinando os alimentos oriundos da agricultura familiar a pessoas em risco social. No entanto, a proposta não foi debatida com a sociedade civil e organizações da agricultura familiar. “O diálogo é importante para observar as demandas, perspectivas e desafios enfrentados no campo. O aporte emergencial do estado, no valor de R$20 milhões, é insuficiente para atender as necessidades tanto de famílias agricultoras quanto das pessoas beneficiadas com os alimentos”, de acordo com Fábio Pereira, assessor técnico da AS-PTA.

Foto: Luiza Damigo – ASPTA Agroecologia

A agricultora paranaense Maria Terezinha Oliveira, da Comunidade da Invernada, zona rural de Rio Azul, é uma das que fornece ao PAA. Para complementar a renda, ela também comercializa leite, ovos, panificados e a colheita de seu quintal produtivo diretamente em sua casa, que está sempre com as portas abertas – agora com algumas medidas de precaução devido a Covid-19. “Como aqui é uma região com muita plantação de fumo, as pessoas acabam não conseguindo plantar comida para o próprio sustento, às vezes até por falta de tempo. E me procuram seja para uma cuca, biscoito, verduras, sabendo que vão levar um alimento saudável. O que sinto falta é de tomar um chimarrão com minhas comadres, mas é preciso tomar cuidado”.

Em Santa Catarina, a situação foi parecida. O governo estadual anunciou a liberação de R$ 2 milhões de reais para o PAA, na modalidade de compra institucional. Mas a proposta foi construída sem a participação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/SC), por meio do qual a sociedade civil apresenta suas demandas de SAN. Além do baixo valor anunciado, a proposta do governo coloca como prioritário os municípios com IDH abaixo de 0.7 para acesso ao programa, o que não revela onde estão de fato os grandes bolsões de insegurança alimentar.

Em contraste, o Consea/SC elaborou outra proposta (veja aqui: https://bit.ly/2X2dAq6), demonstrando que o repasse precisa ser de R$ 23,2 milhões na modalidade de Compra com Doação Simultânea. O valor foi definido com base em um estudo elaborado pelo próprio conselho sobre a realidade socioeconômica de Santa Catarina.

Nesse sentido, a presença ativa das organizações da Agricultura Familiar e Agroecológica em conselhos de SAN, como os Conseas e Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), municipais e estaduais, são extremamente importantes para pautar e cobrar ações do poder público. É essa atuação que o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), no Rio Grande do Sul, a AS-PTA – Agroecologia e Agricultura Familiar, no Paraná e as organizações catarinenses, Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro) e Centro Vianei promovem conjuntamente através do projeto Misereor em Rede, que tem como objetivo promover a soberania alimentar e a agroecologia no sul do Brasil.

E se essas ações de incidência política são importantes, nossas escolhas de consumo também são. Devemos, enquanto consumidores e dentro da realidade e possibilidade de cada um, apoiar a agricultura familiar agroecológica consumindo alimentos diretamente das famílias produtoras. Se puder, compre de quem produz perto de você, afinal, comer é um ato político.


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Semana do Alimento Orgânico

Celebrada na última semana do mês de maio, em todo o país, a Semana do Alimento Orgânico é uma oportunidade para oferecer informações aos consumidores quanto aos produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos. A proposta é divulgar para a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses alimentos.

Mas você sabe o que é um alimento orgânico? Alimentos orgânicos são provenientes do Sistema de Produção Orgânica ou Agricultura Orgânica. Esse sistema de produção é regulamentado no Brasil pela Lei n° 10.831, de 23 de dezembro de 2003.

O sistema de produção orgânico tem por finalidade:

  • A preservação da diversidade biológica dos ecossistemas naturais e a recomposição ou incremento da diversidade biológica dos ecossistemas modificados onde estejam inseridos os sistemas de produção, com especial atenção às espécies ameaçadas de extinção;
  • O emprego de produtos e processos que mantenham ou incrementem a fertilidade do solo e promovam o desenvolvimento e equilíbrio da atividade biológica do solo;
  • A adoção de práticas nas unidades de produção que contemplem o uso saudável do solo, da água e do ar, de forma a reduzir ao mínimo todas as formas de contaminação e desperdícios desses elementos;
  • O estabelecimento de relações de trabalho baseadas no tratamento com justiça, dignidade e equidade, independentemente das formas de contrato de trabalho;
  • O incentivo à integração entre os diferentes participantes da rede de produção orgânica e a regionalização da produção e do comércio dos produtos, estimulando os circuitos curtos e a relação direta entre o produtor e o consumidor final;
  • A reciclagem de resíduos de origem orgânica, reduzindo ao mínimo possível o emprego de recursos naturais não renováveis;
  • O uso de boas práticas de manuseio e processamento com o propósito de manter a integridade orgânica e as qualidades vitais do produto em todas as etapas que vão da produção até chegar ao consumidor; e
  • A utilização de práticas de manejo produtivo que preservem as condições de bem-estar dos animais.

Porque consumir alimentos orgânicos?

Ao adquirir produtos orgânicos, o consumidor leva para casa alimentos cultivados em sistemas produtivos livres de agrotóxicos e materiais sintéticos e contribui para o fortalecimento de um novo modelo de produção agropecuária e agroindustrial, em que se leva em conta diversas questões fundamentais à sobrevivência do planeta, como, por exemplo, a manutenção da quantidade e qualidade da água e a manutenção da biodiversidade.

A sobrevivência e a qualidade de vida das gerações futuras dependem fundamentalmente de nossas práticas produtivas e de nossos hábitos de consumo. Quanto mais pessoas buscarem por alimentos orgânicos e de base agroecológica, maior será o apoio que os produtores da agroecologia receberão e mais próximos estaremos de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.


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Ação de solidariedade distribui 24 toneladas de alimentos agroecológicos no RS

Entre os dias 12 e 14 de maio foram distribuídas mais 1.000 cestas de alimentos agroecológicos para famílias em situação de vulnerabilidade social, atendidas em Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), asilos, aldeias indígenas e integrantes de cooperativas de reciclagem. As cestas foram distribuídas em 14 municípios do Rio Grande do Sul, abrangendo diferentes regiões do estado. Foram beneficiadas famílias de Porto Alegre, Passo Fundo, Caxias do Sul, Erechim, Erebango, Barão de Cotegipe, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Maquiné, Terra de Areia, Torres, Osório, Riozinho e Caraá.

Os alimentos foram fornecidos por 262 famílias agricultoras, grupos agroecológicos e empreendimentos ligados a “Rede Ecoforte – valorização e uso da sociobiodiversidade e novas dinâmicas de comercialização”, que visa o fortalecimento de iniciativas de produção, processamento e comercialização de produtos, ampliando a organização de redes, cooperativas e organizações de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. A ação foi organizada pelo CETAP (Centro de Tecnologias Alternativas Populares), com sede em Passo Fundo/RS, com o apoio da Fundação Banco do Brasil, que recebeu recursos da BB Seguros, do banco BV, do Banco do Brasil e da Cooperforte.

Trabalho com produção orgânica há mais de 10 anos. Temos uma agroindústria familiar e neste momento nosso produto principal é mandioca descascada. Neste período do Coronavírus, através da parceria com o Cetap e a Fundação Banco do Brasil, estamos produzindo mandioca para entregar nas cestas que vão para famílias que precisam de alimentos, diz Darlei Libero, agricultor agroecologista, de Aratiba/RS.

Arno Goettert, integrante da Ecoterra (Associação Regional de Cooperação e Agroecologia) em Três Arroios/RS, destaca que é muito importante conseguir comercializar os produtos agroecológicos, porque as famílias agricultoras continuam sua produção, mas alguns mercados, principalmente fora do estado, suspenderam seus pedidos durante a pandemia. Também é uma grande satisfação ver pessoas que não estão conseguindo trabalhar receber esses alimentos para seu sustento.

Ação distribuiu 24 toneladas de alimentos agroecológicos

Essa ação integra um projeto que distribuiu 2.000 cestas com alimentos agroecológicos, divididos em duas etapas, a primeira no final do mês de abril e a segunda nesta semana. Ao todo foram entregues 24 toneladas de alimentos. Para o Coordenador Executivo do CETAP, Edson Klein, este projeto é inovador por valorizar todo o processo realizado pela Rede Ecoforte, que trabalha com a sociobiodiversidade local, proporcionando que os agricultores consigam escoar sua produção neste momento em que muitos espaços de comercialização estão fechados por causa da pandemia e fazendo com que alimentos de qualidade cheguem até famílias que estão precisando muito de ajuda neste momento.

Elenir Chapuis, Secretária de Assistência Social de Passo Fundo/RS, destacou que não é só a doação, mas a ação que tem que ser valorizada. “Precisamos da união de várias pessoas e segmentos para ajudar as famílias que estão enfrentando essa realidade da pandemia com muito mais dificuldades e vulnerabilidades. Vai ser com muita alegria que vamos entregar para as pessoas algo diferente hoje, uma refeição diferente para que as famílias possam usufruir e também possam ter esperança no futuro através deste gesto. Isso tudo vai passar e um dia vamos lembrar destes momentos e ver o quanto foi importante cada um de nós ter se envolvido de alguma forma” concluiu Elenir.

Cada cesta de alimentos agroecológicos contém 12 quilos de produtos: 3kg arroz; 1kg feijão; 1Kg batata doce; 1kg farinha (trigo ou milho); 3Kg tubérculos beneficiados e hortaliças (mandioca, abóbora, cenoura, alface, repolho…); 2kg frutas da época (caqui, laranja, banana, abacate…); 500gr cebola; 500gr panificados. Também acompanha cada cesta um sabão em barra. Foram frequentes os relatos de que se tratava de uma cesta muito diferente daquelas normalmente distribuídas. A diversidade de produtos proporcionou um colorido que chamou a atenção e foi elogiado pelo alto valor nutricional. Nas comunidades indígenas, foi destacado que produtos in natura e com forte relação com a cultura alimentar Guarani – como o aipim, abóbora, batata doce, farinha de milho – fizeram a diferença para o nível de satisfação manifestado.

É muito bom para nós estarmos juntos com a sociedade neste momento. São pessoas que estão sofrendo mais com o isolamento e o Banco do Brasil tem em seu DNA essa proximidade e apoio à sociedade. Em nome do Banco do Brasil, da Fundação Banco do Brasil, do BB Seguros, do banco BV, da Cooperforte e de todos os parceiros envolvidos, eu só tenho a agradecer a oportunidade de levar a estas pessoas um pouco de carinho e apoio. Para nós é um orgulho poder participar, disse Pablo Ribeiro, Superintendente Comercial do Banco do Brasil em Passo Fundo/RS.

Organizações produtivas participantes

Esta iniciativa também incentiva a economia a circular, ajudando a amenizar os efeitos da queda da comercialização de produtos, principalmente devido à vários mercados consumidores estarem fechados neste momento. Diversas organizações produtivas locais estão envolvidas nesta ação: Ecoterra (Associação Regional de Cooperação e Agroecologia), Econativa (Cooperativa Regional de Produtores Ecologistas do Litoral Norte do RS e Sul de Santa Catarina), Encontro de Sabores – Empreendimento de Economia Solidária, Ecovale (Cooperativa Regional de Agricultores Familiar), Coomafit (Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas – RS) e Coopovec (Cooperativa dos Agricultores de Porto Vera Cruz Ltda – RS).

Também organizações de assessoria da Rede Ecovida de Agroecologia, que integram o programa Ecoforte, tiveram papel fundamental na articulação e mapeamento dos diferentes públicos, na organização das cestas e no acompanhamento das entregas. São elas: ANAMA (Ação Nascente Maquiné), AREDE (Associação Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa), Centro Ecológico e CAPA (Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia).


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Famílias gaúchas recebem 1.000 cestas com alimentos agroecológicos em ação de combate ao coronavírus

Alimentos foram fornecidos por agricultores, empreendimentos e cooperativas da região, fortalecendo a rede de produção local

Entre os dias 28 e 30 de abril foram distribuídas 1.000 cestas de alimentos agroecológicos para famílias em situação de vulnerabilidade social, atendidas em Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), asilos, aldeias indígenas e integrantes de cooperativas de reciclagem. A ação é organizada pelo CETAP (Centro de Tecnologias Alternativas Populares) com o apoio da BB Seguros e o banco BV, empresas do conglomerado Banco do Brasil, além da cooperativa de crédito COOPERFORTE, que destinaram recursos à Fundação Banco do Brasil para ações de assistência social, prevenção e combate ao novo coronavírus Covid-19. As atividades, em diferentes municípios, contaram com a participação de gerentes e superintendentes locais do Banco do Brasil.

Os alimentos foram fornecidos por 262 famílias agricultoras, grupos agroecológicos e empreendimentos ligados a “Rede Ecoforte – valorização e uso da sociobiodiversidade e novas dinâmicas de comercialização”, que visa o fortalecimento de iniciativas de produção, processamento e comercialização de produtos, ampliando a organização de redes, cooperativas e organizações de agroecologia, extrativismo e produção orgânica.

Ação distribuiu 12.000 quilos de alimentos agroecológicos

Um dos grandes diferenciais desta ação foi a forma como foram organizadas e montadas as cestas. Para possibilitar a entrega de alimentos agroecológicos in natura e minimamente processados foram mobilizadas famílias agricultoras e empreendimentos de diferentes municípios. A colheita das frutas e verduras, o preparo e fracionamento dos tubérculos e a produção dos pães aconteceram nos dois dias anteriores à distribuição, exigindo um grande esforço de logística.

Cada cesta de alimentos agroecológicos contém 12 quilos de produtos: 3kg arroz; 1kg feijão; 1Kg batata doce; 1kg farinha (trigo ou milho); 3Kg tubérculos beneficiados e hortaliças (mandioca, abóbora, cenoura, alface, repolho…); 2kg frutas da época (caqui, laranja, banana, abacate…); 500gr cebola; 500gr panificados. Também acompanha cada cesta um sabão em barra.

A recepção da cesta foi excelente. Foram frequentes os relatos de que se tratava de uma cesta muito diferente daquelas normalmente distribuídas. A diversidade de produtos proporcionou um colorido que chamou a atenção e foi elogiado pelo alto valor nutricional. Nas comunidades indígenas, foi destacado que produtos in natura e com forte relação com a cultura alimentar Guarani – como o aipim, abóbora, batata doce, farinha de milho – fizeram a diferença para o nível de satisfação manifestado.

Organizações produtivas participantes

Esta iniciativa também incentiva a economia a circular, ajudando a amenizar os efeitos da queda da comercialização de produtos, principalmente devido à vários mercados consumidores estarem fechados neste momento. Diversas organizações produtivas locais estão envolvidas nesta ação: Ecoterra (Associação Regional de Cooperação e Agroecologia), Econativa (Cooperativa Regional de Produtores Ecologistas do Litoral Norte do RS e Sul de Santa Catarina), Encontro de Sabores – Empreendimento de Economia Solidária, Ecovale (Cooperativa Regional de Agricultores Familiar), Coomafitt (Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas – RS) e Coopovec (Cooperativa dos Agricultores de Porto Vera Cruz Ltda – RS).

Também organizações de assessoria da Rede Ecovida de Agroecologia, que integram o programa Ecoforte, tiveram papel fundamental na articulação e mapeamento dos diferentes públicos, na organização das cestas e no acompanhamento das entregas. São elas: ANAMA (Ação Nascente Maquiné), AREDE (Associação Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa), Centro Ecológico e CAPA (Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia).

Alimentos foram distribuídos em 14 municípios do Rio Grande do Sul

Santa Rosa – foi o primeiro município a realizar a distribuição, no dia 28 de abril. Foram entregues 50 cestas, totalizando 600 quilos de alimentos agroecológicos.

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Santa Cruz do Sul – no dia 29 de abril foram distribuídas 46 cestas na COOMCAT – Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul.

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Porto Alegre – nos dias 29 e 30 de abril foram entregues 300 cestas para famílias do Recando do Sabiá, Timbaúva, Ruben Berta, Lomba do Pinheiro e Centro de Reciclados KsaRosa, no cento da cidade.

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Caxias do Sul – no dia 30 de abril foram entregues 58 cestas em cooperativas de recicladores da cidade.

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Litoral – no dia 29 de abril, com o apoio logístico da equipe da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) foram entregues 75 cestas em sete aldeias indígenas, nos municípios de Maquiné, Terra de Areia, Torres, Osório e Riozinho. No dia 30, foi realizada a entrega em Caraá.

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Torres – também no dia 30 de abril foram entregues outras 100 cestas na Secretaria de Obras do município, para famílias assistidas no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social.

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Passo Fundo – no dia 30 de abril foram entregues 100 cestas no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS VI Bairro Integração. Outras 50 cestas foram para o asilo de idosos mantido pela Fundação Beneficente Lucas Araújo.

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Erechim, Erebango e Barão de Cotegipe – no dia 30 de abril foram distribuídas 105 cestas para seis associações de recicladores organizadas no município de Erechim. Outras 21 cestas foram entregues na comunidade indígena de Erebango. Também foram distribuídas 95 cestas para famílias de bairros populares em Barão de Cotegipe.

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Entre os dias 12 e 14 de maio está prevista mais uma entrega de igual volume. A Fundação Banco do Brasil continua recebendo doações para apoiar ações de prevenção e combate ao novo coronavírus. Informações: coronavirus.fbb.org.br.


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Parceria entre Cetap e Fundação Banco do Brasil viabiliza distribuição de cestas de alimentos agroecológicos

Na última quinta-feira, dia 30 de abril, o Cetap (Centro de Tecnologias Alternativas Populares) realizou a entrega 371 cestas de alimentos agroecológicos nos municípios de Passo Fundo, Erechim, Erebango e Barão de Cotegipe. A ação conta com a participação da BB Seguros e o banco BV, empresas do conglomerado Banco do Brasil, além da cooperativa de crédito COOPERFORTE, que destinaram recursos à Fundação Banco do Brasil para apoiar ações de assistência social, prevenção e combate ao novo coronavírus COVID-19.

Um dos grandes diferenciais desta ação foi a forma como foram organizadas e montadas as cestas. Para possibilitar a entrega de alimentos agroecológicos in natura e minimamente processados foram mobilizadas diversas famílias agricultoras e empreendimentos da nossa região. A colheita das frutas e verduras, o preparo e fracionamento dos tubérculos e a produção dos pães aconteceram nos dois dias anteriores à distribuição, exigindo um grande esforço de logística.

Cada cesta de alimentos agroecológicos contém 12 quilos de produtos: 3kg arroz; 1kg feijão; 1Kg batata doce; 1kg farinha (trigo ou milho); 3Kg tubérculos beneficiados e hortaliças (mandioca, abóbora, cenoura, alface, repolho…); 2kg frutas da época (caqui, laranja, banana, abacate…); 500gr cebola; 500gr panificados. Também acompanha cada cesta um sabão em barra. A recepção da cesta foi excelente. Foram frequentes os relatos de que se tratava de uma cesta muito diferente daquelas normalmente distribuídas. A diversidade de produtos proporcionou um colorido que chamou a atenção e foi elogiado pelo alto valor nutricional.

Passo Fundo

Em Passo Fundo foram entregues 150 cestas, totalizando 1.800 quilos de alimentos agroecológicos, em dois locais: 100 cestas para a Secretaria de Cidadania e Assistência Social (Semcas) distribuir para a população assistida no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS VI, no Bairro Integração e mais 50 cestas para o asilo mantido pela Fundação Beneficente Lucas Araújo.

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Erechim, Erebango e Barão de Cotegipe

Foram distribuídas 105 cestas para seis associações de recicladores organizadas no município de Erechim. Outras 21 cestas foram entregues na comunidade indígena de Erebango. Também foram distribuídas 95 cestas para famílias de bairros populares em Barão de Cotegipe. No total foram 221 cestas, totalizando 2.652 quilos de alimentos agroecológicos.

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O Superintendente Comercial do Banco do Brasil em Passo Fundo, Pablo Damasceno Ribeiro, acompanhou as entregas e destacou o histórico de parceria que o banco tem com a sociedade e a importância de estar junto com a população que mais está sofrendo com o isolamento social, trazendo o apoio, o carinho e a solidariedade tão necessárias neste momento. O Coordenador Executivo do Cetap, Edson Klein, ressaltou que este projeto é inovador por valorizar todo o processo realizado pela Rede Ecoforte, que trabalha com a sociobiodiversidade local, proporcionando que os agricultores consigam escoar sua produção neste momento em que muitos espaços de comercialização estão fechados por causa da pandemia e fazendo com que alimentos de qualidade cheguem até famílias que estão precisando muito de ajuda neste momento.

O CETAP é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede em Passo Fundo, criada por lideranças de organizações sociais e profissionais ligados às temáticas da produção de alimentos e da vida no meio rural. Sendo uma entidade de assessoramento, busca estimular o desenvolvimento de uma agricultura sustentável que se orienta nos princípios da agroecologia e protagonismo de quem a realiza. Dedica especial atenção ao acompanhamento aos agricultores na produção de alimentos com qualidade e diversidade para garantir a segurança alimentar e nutricional das pessoas.

A Fundação Banco do Brasil continua recebendo doações para apoiar ações de prevenção e combate ao novo coronavírus. Informações: coronavirus.fbb.org.br.


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Campanha Proteja e salve vidas!

Nesta quinta-feira, dia 30 de abril, serão distribuídas 371 cestas de alimentos agroecológicos para famílias em situação de vulnerabilidade social nas cidades de Erechim, Barão de Cotegipe, Erebango e Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul. A ação é organizada pelo Cetap (Centro de Tecnologias Alternativas Populares) e conta com a participação da BB Seguros e o banco BV, empresas do conglomerado Banco do Brasil, além da cooperativa de crédito COOPERFORTE, que destinaram recursos à Fundação Banco do Brasil para apoiar ações de assistência social, prevenção e combate ao novo coronavírus COVID-19. Também integram essa ação outras organizações, cooperativas e movimentos populares locais.

Os alimentos foram fornecidos por grupos de agricultores agroecológicos da nossa região e empreendimentos ligados a “Rede Ecoforte – valorização e uso da sociobiodiversidade e novas dinâmicas de comercialização”, que visa o fortalecimento e a ampliação das redes, cooperativas e organizações de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. A Fundação Banco do Brasil continua recebendo doações para apoiar ações de prevenção e combate ao novo coronavírus. Informações no site https://coronavirus.fbb.org.br

Serão entregues 105 cestas de alimentos agroecológicos para associações de recicladores em Erechim, mais 21 cestas na comunidade indígena em Erebango/Getúlio Vargas e 95 para famílias em bairros de Barão de Cotegipe. A entrega das cestas está prevista para iniciar às 13h, na Associação de Recicladores  Reciclando pela Vida, em Erechim, seguindo para as demais associações e bairros.

Já em Passo Fundo, serão distribuídas 150 cestas de alimentos agroecológicos para famílias em situação de vulnerabilidade social. Serão entregues 100 cestas para a Secretaria de Cidadania e Assistência Social de Passo Fundo distribuir para a população assistida nos CRAS do município e mais 50 cestas para a Fundação Beneficente Lucas Araújo. As cestas destinadas à Semcas serão entregues no CRAS VI, situado na Rua Israel Bonna, 78 – Bairro Integração, com horário de início previsto para às 8h30min. Já na Fundação Beneficente Lucas Araújo, a entrega das cestas está prevista para às 10h, na Rua General Daltro Filho, 594.

Outras informações também podem ser solicitadas pelo email comunica@cetap.org.br.


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COMUNICADO – Suspensão de atividades e medidas de enfrentamento à Pandemia do Coronavírus

O Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) comunica que estão suspensas suas atividades coletivas, em cumprimento aos decretos estaduais e municipais de situação de emergência, que estabelecem a proibição de abertura e funcionamento de quaisquer estabelecimentos comerciais e de serviços não considerados essenciais.

A decisão foi tomada a partir da orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) de evitar aglomerações. Embora mantendo os procedimentos de prevenção e proteção em nossos espaços de trabalho, a diminuição da quantidade de pessoas convivendo nos mesmos ambientes é a forma mais efetiva de evitar a disseminação e aumento gradativo do número de casos. Nos somamos, assim, ao esforço para que a pandemia continue num nível que possa ser tratada pelo sistema de saúde, diminuindo seu impacto para a população mais vulnerável. Mais do que aumentarmos nossa imunidade, precisamos agir para diminuir as possibilidades de contágio.

A coordenação do CETAP está readequando o planejamento para que atividades e tarefas possam ser desenvolvidas de forma remota, na modalidade de home office, por sua equipe técnica e administrativa. Essa suspensão não tem prazo definido, sendo que a instituição seguirá com o acompanhamento diário da situação durante esse período, aguardando novas determinações dos órgãos competentes e retornará suas atividades normais assim que possível e autorizado pelas autoridades.


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