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Ex-cientista dos transgênicos expõe as mentiras e propaganda da indústria de biotecnologia

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Thierry Vrain, que passou muitos anos como um cientista e defensor dos transgênicos da Agricultura do Canadá, veio recentemente a público com sua conclusão de que os transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados – OGM) são perigosos para os seres humanos, animais e meio ambiente. “Eu refuto as reivindicações das empresas de biotecnologia que suas colheitas modificadas produzem mais, que eles exigem menos aplicações de agrotóxicos, que eles não têm impacto sobre o meio ambiente e é claro, que eles são seguros para comer“, escreveu ele.

Enquanto estava no Agriculture Canada, Vrain foi o cientista designado para tratar em grupos públicos com a mensagem de que os transgênicos eram seguros. “Eu não sei se eu estava apaixonada por isto, mas eu estava bem informado”, escreveu ele. “Eu defendia o lado do avanço tecnológico, da ciência e do progresso. “Nos últimos 10 anos eu mudei a minha posição.”

Animais que comem transgênicos morrem

Vrain diz que a sua mudança de opinião surgiu depois que ele tomou conhecimento de numerosos estudos de laboratórios de prestígio, publicados em revistas científicas de prestígio, mostrando os riscos para a saúde dos transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados – OGM). “Há… um crescente corpo de pesquisa científica – feito principalmente na Europa, Rússia e outros países – mostrando que as dietas contendo milho ou soja projetada causar sérios problemas de saúde em ratos de laboratório e ratos”, escreveu ele.

Vrain observa que a evidência é tão abrangente que, em 2009, a Academia Americana de Medicina Ambiental pediu uma moratória sobre os alimentos transgênicos e expansão nos testes de segurança. Os estudos revisados pela Academia descobriram que uma dieta com transgênicos levou a diversos problemas, incluindo envelhecimento acelerado, disfunção imune, infertilidade, disfunção em genes que regulam a sinalização celular, a síntese de colesterol, a regulação da insulina e formação de proteínas, e alterações aos rins, fígado, baço e do sistema gastrointestinal.

Vrain observa que, apesar de muitos transgênicos produzirem inseticidas em seus tecidos e ainda são até mesmo registrados como inseticidas, as proteínas tóxicas que estes produzem nunca foram testadas para a segurança. “Não há estudos de alimentação a longo prazo realizados nesses países para demonstrar as alegações de que bioengenharia de milho e de soja são seguros“, escreveu ele. “Tudo o que temos são estudos científicos provenientes da Europa e da Rússia, que mostram que ratos alimentados com engenharia de alimentos morrem prematuramente.”

Com base na ciência obsoleta

Vrain condena toda a premissa da engenharia genética como má ciência, com base na idéia agora desacreditada que cada gene codifica uma única proteína. “Todo o paradigma da tecnologia da engenharia genética é baseada em um mal-entendido”, escreveu ele. “Todo cientista agora aprende que qualquer gene pode gerar mais do que uma proteína e que a inserção de um gene em qualquer parte de uma planta, eventualmente, cria proteínas errantes. Algumas destas proteínas são, obviamente, alergénicas ou tóxicas.”

Vrain também chama a atenção para os riscos ambientais dos transgênicos, citando o relatório de 120 páginas “Transgênicos: Mitos e Verdades“ (“GMO Myths and Truths”). Esta análise de mais de 500 estudos e relatórios governamentais refuta alegações da indústria de que os transgênicos são mais nutritivos, utilizam menos pesticidas e não prejudicam o meio ambiente. Estudos repetidamente descobriram que os transgênicos podem passar seus genes modificados para não apenas outras plantas, mas também para as bactérias do solo. Estas bactérias, em seguida, espalham os genes para o meio ambiente. Outro estudo descobriu genes transferidos para as bactérias do intestino de seres humanos que comeram transgênicos. “Isto é poluição genética ao extremo“, escreveu Vrain.

Vrain também aborda o argumento mais comum de proponentes transgênicos: a de que ninguém jamais ficou doente depois de comer uma refeição contendo transgênicos. “Ninguém fica doente de fumar um maço de cigarro também“, escreveu ele. “Mas com certeza acrescenta-se, e nós não sabíamos que na década de 1950 antes do início nossa onda de epidemias de câncer. Só que desta vez não se trata de um pouco de fumaça, é todo o sistema alimentar que é motivo de preocupação.”


 

Fontes:
– Natural News: Former GMO scientist exposes the outright lies and propaganda of the biotech industry
– GMO Myths and Truths (PDF)
– Interview with Dr Thierry Vrain, GMO whistleblower
Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2016/02/ex-cientista-dos-transgenicos-expoe-as-mentiras-e-propaganda-da-industria-de-biotecnologia

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Feira Ecológica UPF realiza primeira edição no dia 24 de fevereiro

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No dia 24 de fevereiro acontece a primeira edição da Feira Ecológica UPF em 2016. Constituída pela comercialização de artesanato e de alimentos livres de agrotóxicos produzidos por agricultores de Passo Fundo/RS e da região, a Feira acontece na rua em frente ao Centro de Convivência, Campus I da Universidade de Passo Fundo, das 11h às 20h.

Entre os produtos que estarão disponíveis estão: aipim; alface; amendoim; arroz; banana ecológica; barras de cereais; batata doce; batata doce assada; batata salsa; batata yacon; beterraba; bolachas caseiras de milho, manteiga, amaranto; bolos de milho, laranja, goiabada, chocolate, nozes; brócolis; cenoura; cucas; pão caseiro; milho verde, além de temperos, sucos e lanches.


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Nota sobre matéria do Fantástico com irregularidades na comercialização de orgânicos

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INFORMAÇÕES E REFLEXÕES SOBRE A MATÉRIA DO FANTÁSTICO COM DENÚNCIAS SOBRE IRREGULARIDADES NA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS

Por questões alheias a nossa vontade não tivemos oportunidade de esclarecer, para a equipe responsável pela matéria vinculada no Fantástico, alguns pontos que entendemos ser importante que sejam de conhecimento da sociedade, sobre o funcionamento dos mecanismos de controle, previstos pela legislação brasileira, para a garantia da qualidade orgânica.

Uma das características mais marcantes da nossa legislação é o reconhecimento que ela traz da importância do controle social, que foi a base do movimento orgânico no mundo inteiro, pela aproximação entre os produtores e os demais interessados em viabilizar a produção de alimentos diferenciados, sem o uso de insumos e práticas que possam colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente.

Essa característica fez com que criássemos a possibilidade de que pequenos produtores, que muitas vezes não teriam viabilidade econômica para entrar num processo de certificação, pudessem colocar legalmente no mercado, seus produtos orgânicos. A comprovação da importância desta medida é termos fechado o ano de 2015 com 3.699 agricultores familiares, participantes de 260 organizações de controle social, cadastradas no MAPA.

Reconhecer a importância do controle social é afirmar que temos a certeza de que algo tão sério e complexo como é a garantia da qualidade orgânica não pode ser da responsabilidade exclusiva de ninguém. A identificação de um produto como “Orgânico” pode ser considerado, hoje em dia, quase como uma marca coletiva mundial. As boas ou más notícias sobre orgânicos ajudam ou prejudicam os produtores orgânicos no mundo todo e, portanto, são eles os principais interessados em criar meios para não permitir que pessoas mal-intencionadas possam entrar nesse mercado e denegrir a boa imagem que eles vêm construindo ao longo de décadas.

Cabe a nós, governo, criar mecanismos que possibilitem minimizar os riscos de fraude e garantir a aplicação de medidas punitivas, sempre que forem necessárias. Esses mecanismos vem sendo implementados desde 2011, quando entrou em vigor a nossa legislação.

O MAPA audita pelo menos, uma vez ao ano, os 25 organismos certificadores credenciados para atuarem no Brasil, que fazem a inspeção e controle de 8.467 produtores orgânicos certificados. O controle é feito, também, por ações de fiscalização do Ministério nas unidades de produção e pontos de comercialização. Essas ações se baseiam numa sistemática de amostragem e sempre que surgem denúncias ou suspeitas.

Sempre foi claro para nós, que ao incentivar a valorização do produto orgânico e a ampliação do mercado interno, aumentaria o risco de oportunistas mal intencionados começarem a fraudar esses produtos, principalmente nos momentos de comercialização. Daí a importância de esclarecer aos consumidores sobre os cuidados que devem ter ao comprar esses produtos. Uma primeira atenção é a de observar se o produto orgânico, embalado, que está sendo ofertado no mercado, tem no rótulo o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica. No caso da compra direta de agricultores familiares que comercializam sem certificação, o consumidor deve sempre solicitar, a eles, a apresentação do documento que comprova o seu cadastramento, como produtor orgânico habilitado para fazer a comercialização de seus produtos, emitido pelo MAPA e que deve estar presente no local de comercialização. É importante orientar que os consumidores peçam, também, informações sobre como os produtores manejam suas propriedades e conduzem suas atividades de produção e, sempre que possível, façam visitas às propriedades desses produtores que são obrigados a recebê-los.

Outro importante instrumento para ajudar a confirmar a identificação dos produtores orgânicos é o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos que pode ser acessado por qualquer pessoa no site do MAPA www.agricultura.gov.br/organicos. Basta ter o nome e o CPF ou CNPJ do produtor para poder fazer a busca e confirmar a situação do produtor.

Outra medida importante para ampliar o controle social na qualidade orgânica são as Comissões da Produção Orgânica (CPOrgs) que existem em cada unidade da federação. Essas Comissões são compostas, de forma paritária, por representantes de entidades da sociedade civil e do governo, que atuam ou tem interesse na produção orgânica. Essa grande rede conta atualmente com a participação de mais de 500 entidades em todo Brasil que têm entre as suas finalidades o assessoramento ao Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica. São milhares de pessoas espalhadas por todo território nacional, que atuam na pesquisa, ensino, assistência técnica, fiscalização, produção, processamento, comércio e defesa do consumidor, interessadas em garantir o controle da qualidade e da imagem dos produtos orgânicos que são comercializados no Brasil.

Para dar mais força e autonomia às CPOrgs, o MAPA alterou em 2015 a Instrução Normativa que as regulamenta, passando as suas Coordenações para representantes da sociedade civil, eleitos entre eles, em suas assembleias. Estamos entrando em 2016 com as CPOrgs todas renovadas e passando a funcionar dentro dos novos moldes.

É muito importante alertar a todos que façam sua denúncia sempre que encontrarem situações que indiquem possíveis fraudes ou outras irregularidades que possam comprometer a qualidade orgânica ou que possam levar os consumidores ao engano. Recomendamos que a melhor maneira para isto é utilizar o canal da ouvidoria do MAPA, pelo e-mail ouvidoria@agricultura.gov.br ou pelo telefone gratuito 0800 704 1995.

Lamentamos profundamente que alguns poucos casos apresentados no programa que foi ao ar no domingo passado possam passar a ideia de que todos devem ser postos sob suspeita. O que não foi dito, por exemplo, é a CIDASC realizou análises em 1.122 amostras de produtos comercializados como orgânicos em Santa Catarina e, desse total foram constatadas a presença de resíduos em amostras de 45 produtores. Após a apuração dos fatos pela fiscalização, ficou comprovado que apenas 6 produtores orgânicos, dos 988 que existem no estado tinham casos de contaminação por uso intencional de substâncias proibidas na produção orgânica e que todos foram autuados e penalizados. Estes números nos dão algo em torno 0,6%.

Outra informação não divulgada na matéria é que de 2011 até 2015 já tivemos

2.496 produtores excluídos do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos e, temos atualmente, 261 produtores suspensos. Se considerarmos que atualmente existem

12.136 produtores ativos no Cadastro, podemos avaliar a efetividade da atuação dos mecanismos de controle em vigor.

Já ciente de que a ampliação do mercado de orgânicos traz junto consigo o aumento do risco para os consumidores da mistura intencional, ou não, de produtos produzidos de forma convencional com os orgânicos, principalmente nas etapas relativas à comercialização, o MAPA iniciou em novembro de 2015 a coleta de amostras de produtos orgânicos nos locais de comercialização. Esta prática foi iniciada primeiramente em Brasília para ajustes de procedimentos e será adotada em todo o país até o final deste ano, sendo que ainda neste trimestre já será aplicada em Pernambuco e Rio de Janeiro, de forma sistemática e em alguns outros estados em função de possíveis indícios de irregularidades.

A preparação deste novo trabalho vem sendo organizada há mais de 2 anos com a estruturação de uma rede de laboratórios capacitados para detecção de resíduos e contaminantes numa parceria entre MAPA e MCTI envolvendo laboratórios de universidades e instituições de pesquisa em diferentes partes do País.

Como resultado do trabalho feito em Brasília, nesta primeira fase, foram coletadas amostras de cenoura, maçã, pimentão, batata, couve, uva, cebola e abobrinha e todos os laudos deram negativos para a presença de agrotóxicos.

Para finalizar destacamos que reconhecemos e temos demandado continuamente a necessidade da ampliação de nossos quadros técnicos bem como o investimento em capacitação de um número cada vez maior de profissionais para que possam atuar na orientação, inspeção e fiscalização da qualidade orgânica, de forma a atender o tão bem-vindo crescimento desse setor.

 

 

Rogério Dias
Coordenador de Agroecologia
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Lagoa Vermelha sedia primeiro evento em comemoração aos 30 anos do Cetap

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Lagoa Vermelha, na região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, sediou o primeiro evento em comemoração aos 30 anos do CETAP (Centro de Tecnologias Alternativas Populares). A atividade, realizada no sábado, dia 5 de dezembro de 2015, contou com participação de agricultores e representantes de entidades de diversos municípios gaúchos.

A programação iniciou com uma exposição sobre o trabalho realizado pelo Cetap. Além de exposição de bancas temáticas, os visitantes puderam adquirir produtos da agricultura familiar e degustar alimentos especialmente preparados para este momento. Após um momento de mística, foi possível compartilhar aprendizados e relembrar os desafios e conquistas mais marcantes nesta caminhada. Ao longo dos próximos meses outras atividades, em diferentes locais, darão sequência nas comemorações pelos 30 anos da entidade.

Confira algumas fotos do evento:

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Educação nutricional integra conhecimentos e experiências de educadores e educandos em David Canabarro

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Acreditando que são as crianças os agentes que podem melhorar o ruma da nossa história, o CETAP, a EMATER e a Secretaria de Educação do David Canabarro, desenvolveram durante o ano de 2015 um trabalho voltado à educação nutricional de alunos de cinco escolas do interior do município, a APAE e outras duas Escolas de Educação Infantil. As atividades contemplaram brincadeiras de adivinha, tarefas práticas de preparo de alimentos, trabalho de publicidade de frutas nativas e rodas de conversa sobre temas como industrializados, nutrição e estética, consumo responsável e alimentação saudável.

Em geral, as atividades buscaram estimular e oportunizar a familiarização dos alunos com frutas, verduras e outros alimentos através do paladar, olfato e tato; objetivar um contato mais íntimo com a culinária, mostrando que um alimento nutritivo pode também ser apetitoso e proporcionar maior conhecimento e afinidade com frutas nativas.

A educação nutricional propõe a união de conhecimentos e experiências do educador e do educando, buscando tornar os sujeitos autônomos e seguros para realizarem suas escolhas alimentares de forma a garantir uma alimentação saudável e prazerosa. Tentando interferir positivamente no estilo de vida e no hábito alimentar de crianças e adolescentes do município de Davi Canabarro/RS, elaborou-se estratégias de educação nutricional respeitando as faixa etárias e demandas do município.

Atividades como essas são primordiais quando busca-se abordar saúde, meio ambiente e sustentabilidade. O ato de alimentar-se engloba fatores como produção, processamento, comercialização, cadeias de distribuição, preparo, desperdício e ainda aspectos sociais, econômicos e ambientais. Abordagens referentes a alimentação devem acontecer desde cedo. É preciso formar ainda na infância uma consciência responsável.

 

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5º Encontro Sulbrasileiro de Organizações e Movimentos Sociais

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Nos dias 3 e 4 de dezembro, aconteceu o 5º Encontro Sulbrasileiro de Organizações e Movimentos Sociais, em Erexim, no Rio Grande do Sul. Uma realização da Abong – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais, o evento reuniu representantes das principais Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e movimentos sociais do Sul do Brasil para um diálogo sobre a atual conjuntura nacional e regional.

O evento teve três mesas, cujos temas abordaram o acesso a recursos públicos pelas OSCs (Lei 13.019/2014), Reforma Política, processos de articulação popular (Fórum Social Mundial) e troca de experiências e agenda de lutas para 2016. Os representantes do CETAP (Centro de Tecnologias Alternativas Populares) no encontro destacaram que a nova lei trouxe avanços para as OSC e garante mais segurança com relação ao apoio governamental, pois agora existe um regramento específico que trata destas parcerias.

Vitor Hugo Hollas, do CAPA (Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia), identifica a necessidade de entender quais são os principais aspectos e dificuldades hoje para o avanço da articulação das OSCs em torno de processos postos e demandas extremamente necessárias, como a reforma política, por exemplo. Ele menciona, em especial, a pauta do Marco Regulatório das OSCs. “Temos que entender e dominar a nova legislação do MROSC, que esperamos seja definitivamente implementada em janeiro de 2016, nos capacitando para avançar na relação como o Estado Brasileiro”.
Sobre a Abong:
A Abong – Organizações em Defesa dos Direitos e Bens Comuns é uma associação nacional criada em 1991 com o objetivo de fortalecer as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) brasileiras que defendem direitos e bens comuns. Trabalhamos em parceria com movimentos sociais e dialogamos com governos por um mundo sustentável, com igualdade de direitos e livre de todas as formas de discriminação. Entendemos que, na formulação e no monitoramento das políticas públicas, a participação de todos/as é fundamental.

 

Com informações de Amanda Proetti
 Assessora de Comunicação da Abong
 comunicação@abong.org.br

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Curso sobre abelhas nativas sem ferrão

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O curso sobre abelhas nativas sem ferrão foi realizado no dia 28 de novembro de 2015, no município de Três Arroios/RS. A atividade reuniu 25 pessoas, entre agricultores, estudantes, técnicos agrícolas e outros profissionais que se identificam com este tema, tendo como objetivos sensibilizar os participantes sobre a importância das abelhas no meio ambiente e principalmente fortalecer o trabalho de recuperação e multiplicação de abelhas sem ferrão.

Com duração de um dia, o curso foi dividido em duas partes, uma teórica e outra prática. Na parte teórica, realizada na Escola Estadual Nossa Senhora de Lourdes, durante a manhã, foram apresentadas as diferenças entre Ápis, Trigonas e Meliponas; debatida a importância das abelhas para o ecossistema, como agente polinizador; e conhecidas as espécies de ASF nativas da nossa região. Também foram explicadas técnicas de manejo, divisão e captura de melíponas e trigonas, técnicas de auxilio na alimentação de enxames novos oriundos de captura, divisões e em períodos de carências de florada, além de orientações para reuso da cera para potencializar novos enxames e técnicas de colheita, pasteurização e conservação do mel de ASF.

Após o almoço, os participantes visitaram a propriedade de Adilson José Debastiani, para o trabalho prático de reconhecimento de algumas espécies (Tubuna, Mandaçaia, Manduri, Iraí, Jataí, guaraipo e Mirins) e as estruturas das colmeias. Também foi feita a transferência de enxames de caixas comuns e tocos para caixas padronizadas, abordando a divisão/multiplicação de enxames.

 

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Com contribuições de Edson José Klein
CETAP / ECOTERRA – Associação Regional de Cooperação e Agroecologia


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Cetap inicia comemorações dos seus 30 anos

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Em 2016 o Centro de Tecnologias Alternativas Populares ( Cetap) comemora 30 anos de atuação. Para marcar esta data serão realizadas diversas atividades ao longo de um ano. O primeiro evento, abrindo as comemorações, será no dia 5 de dezembro de 2015, em Lagoa Vermelha/RS.

A atividade inicia às 16h, na Praça Frei Mateus, com uma exposição sobre o trabalho realizado pelo Cetap. Entre os objetivos, está proporcionar a integração entre agricultores que produzem alimentos ecológicos e orgânicos e o público consumidor do meio urbano. Logo após, acontece no salão paroquial um coquetel com alimentos ecológicos e orgânicos.

O CETAP é uma organização sem fins lucrativos, que trabalha pela defesa e garantia de direitos, formação, capacitação e promoção da cidadania. Buscamos estimular o desenvolvimento de uma agricultura sustentável que se orienta nos princípios da agroecologia e protagonismo de quem a realiza.


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13ª Feira de Pequenas Frutas, Artesanato e Mel

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A 13ª edição da Feira de Pequenas Frutas, Artesanato e Mel e 3ª Feira de Frutas Nativas do RS, será realizada de 11 a 13 de dezembro, no Mercado Público de Vacaria/RS. O evento, que conta com o apoio do CETAP, foi lançado oficialmente no dia 18 de novembro, com a presença de autoridades do município, produtores de pequenas frutas e mel, artesãos e parceiros na realização da feira.

Confira a programação do evento:

11/12/2015 – Sexta-feira
13h30min – Início da feira. Recepção dos alunos das escolas municipais, estaduais e particulares.
14h30min – Premiação do Concurso Poema Ilustrado: Tema: Pequenas frutas e frutas nativas: importância nutricional, social, econômica e ambiental para a região.
15h – Apresentação cultural: “O livro sem imagem” – Cia Joker.
15h30min – Promoção da Alimentação Saudável: distribuição de pequenas frutas, sucos, mel e picolés aos alunos das escolas do município.
*Haverá parque infantil com brinquedos infláveis.
20h30min – Encerramento

12/12/2015 – Sábado
9h – Oficina de Artesanato I: Fuxico
Oficina de Artesanato II: Reciclagem de calças jeans.
Oficina de Culinária I: receitas com pequenas frutas. Instrutora: Helena Maria Santi Martins (Chácara do Aconchego)
15h – Corte e distribuição do Bolo Temático
16h – Oficina de Culinária II: receitas com frutas nativas. Instrutora: Lídia da Rocha Figueiró (Encontro de Sabores/Cetap)
17h – Oficina de Artesanato III: Fuxico
Oficina de Artesanato IV: Patchcolagem
18h – Apresentação cultural: William Michelon
Oficina de Culinária III: receitas com pequenas frutas e mel. Instrutora: Eline Prando (Blog Mel e Pimenta)
19h – Apresentações Artísticas: CTG Porteira do Rio Grande
20h – Apresentações Artísticas: CTG Porteira do Rio Grande
20h30min – Encerramento

13/12/2015 – Domingo
9h – Mateada com Erva Mate Tertúlia, Schneider e Cambona
Caminhada da Longevidade: Distribuição de sucos e sorteio de brindes aos participantes inscritos na caminhada, na chegada ao Mercado Público.
Local de Saída: Catedral Nossa Senhora da Oliveira
10h – Oficina de Artesanato V: Fuxico
Oficina de Artesanato VI: Patchcolagem
10h – Oficina de Culinária IV: receitas com pequenas frutas e mel. Instrutora: Eline Prando (Blog Mel e Pimenta)
10h – Apresentações Artísticas: CTG Porteira do Rio Grande
16h – Oficina de Culinária VI: receitas com pequenas frutas. Instrutor: Guilherme Hoff Bettamio (Senac)
14h – Oficina de Culinária V: receitas com pequenas frutas. Instrutor: Roque Antonio Rosa (Senac)
15h – Apresentação tradicionalista: Grupo Identidade
17h – Apresentação cultural: Raineri Spohr
18h – Sorteio de uma cesta temática com produtos da feira
20h30min – Encerramento

As inscrições para as oficinas de culinária podem ser feitas antecipadamente na Emater de Vacaria. Informações pelo telefone 3231 2100. A realização das feiras é da Prefeitura Municipal de Vacaria através da secretária municipal da Agricultura e Meio Ambiente, AppeFrutas, Avapis, Associação dos Artesãos de Vacaria, STR de Vacaria e Muitos Capões, Emater/RS, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e Governo do Estado do RS. Com apoio da UCS, UERGS, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Cetap (Centro de Tecnologias Alternativas e Populares), Asvaal, Encontro de Sabores, Agenda 21, Rotary Club Vacaria, Fecomércio-RS, Senac, Embrapa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

* Com informações da Prefeitura Municipal de Vacaria

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Pré-Conferência da Saúde 2015 – Passo Fundo

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Você já ingeriu seu agrotóxico hoje?
Cada passofundense consome em média 7 litros por ano. Este é o maior percentual do RS. Vamos discutir sobre isso?

Com o objetivo de informar, sensibilizar e debater com a comunidade passofundense sobre os agrotóxicos e seus impactos, bem como, inserir a temática e apresentar propostas para a 10ª Conferência Municipal da Saúde, acontece no dia 25 de junho a Pré-Conferência da Saúde 2015 Passo Fundo.

O evento será realizado no Plenário Sete de Agosto, da Câmara Municipal de Vereadores de Passo Fundo, na Rua Dr. João Freitas, nº 75, Bairro Petrópolis, das 14h40min às 18h. O debate serve de preparação para a 10ª Conferência Municipal da Saúde, a ser realizada dias 3 e 4 de julho de 2015, com o tema “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”.

PROGRAMAÇÃO DA PRÉ-CONFERÊNCIA
14h40min – Abertura
15h00min – Expositora Mara Calliari – Tema: Agrotóxicos e os agravos na saúde
15h30min – Expositor Promotor Paulo Cirne – Tema: Agrotóxicos = Agricultura Tóxica?
16h – Expositora Claudia Petry – Tema: Agroecologia e Autonomia: buscando a coerência entre o gesto e o conhecimento
16h30min – Abertura para diálogo e construção de até 8 propostas
18h – Encerramento

REALIZAÇÃO:
Associação Permanente de Preservação Ambiental (APPA), Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), Comissão Especial de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores, Coonalter – Cooperativa Mista e de Trabalho Alternativa LTDA (Feira Ecológica), Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA), Fórum da Agenda 21 de Passo Fundo, Fórum Regional da Economia Popular e Solidária (FREPS), Gabinete da Vereadora Claudia Furlanetto, Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP) e Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA) UPF.


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