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Feira Ecológica recebe homenagem na Câmara de Vereadores de Passo Fundo

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A Coonalter (Cooperativa Mista e de Trabalho Alternativa Ltda), juntamente com todos os integrantes da Feira Ecológica de Passo Fundo, convida a comunidade da cidade e região para participar da sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Passo Fundo da próxima segunda-feira, dia 18 de abril de 2016, às 15 horas, onde os produtores que participam da feira serão homenageados pelos vereadores. A Câmara de Vereadores fica localizada na rua Dr. João Freitas, nº 75.


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Participe do Dia de Campo na Reserva Maragato

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O CETAP, em colaboração com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), vem desenvolvendo o projeto Rural Sustentável, que visa incentivar o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono na agricultura.

Com o objetivo de apresentar uma das experiências apoiadas pelo projeto e seu potencial para a região norte do Rio Grande do Sul, na segunda-feira, dia 11 de abril, será realizado um Dia de Campo, com o tema Potenciais e limites das RPPNs como opção de Agricultura de Baixo Carbono. A atividade é aberta à comunidade, mas com vagas limitadas. Os interessados devem confirmar presença até a sexta-feira, dia 8 de abril, através dos telefones (54) 3313-3611 ou (54) 9629-5090. Nestes números também será possível obter mais informações sobre o evento e como chegar ao local.

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LOCAL: Reserva Maragato – RS 324 – Km 122
DATA: 11/04/2016
INSCRIÇÕES: (54) 3313-3611 ou (54) 9629-5090 (até o dia 08/04)

PROGRAMAÇÃO:

  • 13h30min – Recepção e acolhida dos participantes
  • 14h – Apresentação do Projeto RURAL SUSTENTÀVEL
  • 14h15min – Recuperação de Áreas degradadas com preservação
  • 14h30min – Papel das RPPN e Sustentabilidade das RPPN
  • 15h – Intervalo
  • 15h15min – Realização da trilha para conhecer melhor a área da Reserva
  • 16h45min – Técnicas de recuperação de áreas degradadas
  • 17h30min – Encerramento

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Nota de pesar e solidariedade pelo falecimento do agricultor Jair Valentim Pressi

Os amigos do Cetap, manifestam seu pesar e sua solidariedade à família, aos amigos e aos admiradores do agricultor Jair Valentim Pressi, que faleceu na madrugada desta segunda-feira, dia 21 de março. Jair sempre foi uma pessoa admirável, com sua serenidade e conhecimento sobre a vida, conseguia encantar qualquer pessoa a sua volta. Buscou outras formas de se relacionar com o meio em que vivia, de fazer uma agricultura diferente, sempre motivando os produtores da feira e outras iniciativas neste setor.

210316_jair_pressi-nota-falecimentoJair, a saudade vai ficar, mas também o desafio de continuar a caminhada que iniciaste e o agradecimento por termos tido a oportunidade de conviver contigo durante este tempo”.

Homenagens póstumas:
Dia: 21/03/2016
Local: Comunidade Cristo Rei, Santo Antônio do Palma – RS (interior)

Sepultamento:
Dia: 22/03/2016, às 9 horas da manhã.
Local: Santo Antônio do Palma – RS (cidade)


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Assistência Social vai priorizar aquisição de alimentos da agricultura familiar

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Comissão Intergestores Tripartite aprova resolução que incentiva rede socioassistencial a adquirir produtos por meio da modalidade Compras Institucionais do PAA

Brasília – Representantes dos governos municipais, estaduais e federal aprovaram resolução que incentiva a compra de produtos da agricultura familiar, com recursos próprios, por meio da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O tema foi debatido nesta quarta-feira (2), durante reunião ordinária da Comissão Intergerstores Tripartite (CIT).

Os alimentos vão atender famílias em vulnerabilidade social e à rede de unidades de assistência social. “Se pudermos direcionar recursos públicos das três esferas para adquirir da agricultura familiar, estaremos contribuindo para a manutenção das nossas politicas públicas”, afirma o secretário nacional adjunto de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento social e Combate à Fome (MDS), José Dirceu Galão.

Segundo o diretor de Apoio à Aquisição e à Comercialização da Produção Familiar do MDS, André Grossi, a iniciativa traz benefícios aos agricultores familiares e ao poder público. “Isso gera um efeito na geração de renda muito positivo, além de contribuir para uma alimentação saudável e no combate à obesidade e à má-alimentação.”

O secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social de Minas Gerais e presidente do Fórum Nacional de Secretários(as) de Estado da Assistência Social (Fonseas), André Quintão, destaca que a modalidade é um jogo onde todos ganham. “Esta ação é muito importante para a inclusão produtiva. No caso de Minas Gerais, onde já temos um decreto, estamos atuando nas áreas mais vulneráveis com essa estratégia de apoio à agricultura familiar.”

Compra Institucional – A modalidade permite que órgãos da União, estados e municípios comprem, com recursos próprios, produtos da agricultura familiar com dispensa de procedimento licitatório. Desde janeiro de 2016, os órgãos federais devem destinar, no mínimo, 30% dos recursos aplicados na aquisição de alimentos para produtos da agricultura familiar.

Informações sobre os programas do MDS: 0800-707-2003
mdspravoce.mds.gov.br

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS – (61) 2030-1021
www.mds.gov.br/area-de-imprensa

 

* Foto: Ana Nascimento / Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

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Ex-cientista dos transgênicos expõe as mentiras e propaganda da indústria de biotecnologia

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Thierry Vrain, que passou muitos anos como um cientista e defensor dos transgênicos da Agricultura do Canadá, veio recentemente a público com sua conclusão de que os transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados – OGM) são perigosos para os seres humanos, animais e meio ambiente. “Eu refuto as reivindicações das empresas de biotecnologia que suas colheitas modificadas produzem mais, que eles exigem menos aplicações de agrotóxicos, que eles não têm impacto sobre o meio ambiente e é claro, que eles são seguros para comer“, escreveu ele.

Enquanto estava no Agriculture Canada, Vrain foi o cientista designado para tratar em grupos públicos com a mensagem de que os transgênicos eram seguros. “Eu não sei se eu estava apaixonada por isto, mas eu estava bem informado”, escreveu ele. “Eu defendia o lado do avanço tecnológico, da ciência e do progresso. “Nos últimos 10 anos eu mudei a minha posição.”

Animais que comem transgênicos morrem

Vrain diz que a sua mudança de opinião surgiu depois que ele tomou conhecimento de numerosos estudos de laboratórios de prestígio, publicados em revistas científicas de prestígio, mostrando os riscos para a saúde dos transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados – OGM). “Há… um crescente corpo de pesquisa científica – feito principalmente na Europa, Rússia e outros países – mostrando que as dietas contendo milho ou soja projetada causar sérios problemas de saúde em ratos de laboratório e ratos”, escreveu ele.

Vrain observa que a evidência é tão abrangente que, em 2009, a Academia Americana de Medicina Ambiental pediu uma moratória sobre os alimentos transgênicos e expansão nos testes de segurança. Os estudos revisados pela Academia descobriram que uma dieta com transgênicos levou a diversos problemas, incluindo envelhecimento acelerado, disfunção imune, infertilidade, disfunção em genes que regulam a sinalização celular, a síntese de colesterol, a regulação da insulina e formação de proteínas, e alterações aos rins, fígado, baço e do sistema gastrointestinal.

Vrain observa que, apesar de muitos transgênicos produzirem inseticidas em seus tecidos e ainda são até mesmo registrados como inseticidas, as proteínas tóxicas que estes produzem nunca foram testadas para a segurança. “Não há estudos de alimentação a longo prazo realizados nesses países para demonstrar as alegações de que bioengenharia de milho e de soja são seguros“, escreveu ele. “Tudo o que temos são estudos científicos provenientes da Europa e da Rússia, que mostram que ratos alimentados com engenharia de alimentos morrem prematuramente.”

Com base na ciência obsoleta

Vrain condena toda a premissa da engenharia genética como má ciência, com base na idéia agora desacreditada que cada gene codifica uma única proteína. “Todo o paradigma da tecnologia da engenharia genética é baseada em um mal-entendido”, escreveu ele. “Todo cientista agora aprende que qualquer gene pode gerar mais do que uma proteína e que a inserção de um gene em qualquer parte de uma planta, eventualmente, cria proteínas errantes. Algumas destas proteínas são, obviamente, alergénicas ou tóxicas.”

Vrain também chama a atenção para os riscos ambientais dos transgênicos, citando o relatório de 120 páginas “Transgênicos: Mitos e Verdades“ (“GMO Myths and Truths”). Esta análise de mais de 500 estudos e relatórios governamentais refuta alegações da indústria de que os transgênicos são mais nutritivos, utilizam menos pesticidas e não prejudicam o meio ambiente. Estudos repetidamente descobriram que os transgênicos podem passar seus genes modificados para não apenas outras plantas, mas também para as bactérias do solo. Estas bactérias, em seguida, espalham os genes para o meio ambiente. Outro estudo descobriu genes transferidos para as bactérias do intestino de seres humanos que comeram transgênicos. “Isto é poluição genética ao extremo“, escreveu Vrain.

Vrain também aborda o argumento mais comum de proponentes transgênicos: a de que ninguém jamais ficou doente depois de comer uma refeição contendo transgênicos. “Ninguém fica doente de fumar um maço de cigarro também“, escreveu ele. “Mas com certeza acrescenta-se, e nós não sabíamos que na década de 1950 antes do início nossa onda de epidemias de câncer. Só que desta vez não se trata de um pouco de fumaça, é todo o sistema alimentar que é motivo de preocupação.”


 

Fontes:
– Natural News: Former GMO scientist exposes the outright lies and propaganda of the biotech industry
– GMO Myths and Truths (PDF)
– Interview with Dr Thierry Vrain, GMO whistleblower
Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2016/02/ex-cientista-dos-transgenicos-expoe-as-mentiras-e-propaganda-da-industria-de-biotecnologia

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Feira Ecológica UPF realiza primeira edição no dia 24 de fevereiro

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No dia 24 de fevereiro acontece a primeira edição da Feira Ecológica UPF em 2016. Constituída pela comercialização de artesanato e de alimentos livres de agrotóxicos produzidos por agricultores de Passo Fundo/RS e da região, a Feira acontece na rua em frente ao Centro de Convivência, Campus I da Universidade de Passo Fundo, das 11h às 20h.

Entre os produtos que estarão disponíveis estão: aipim; alface; amendoim; arroz; banana ecológica; barras de cereais; batata doce; batata doce assada; batata salsa; batata yacon; beterraba; bolachas caseiras de milho, manteiga, amaranto; bolos de milho, laranja, goiabada, chocolate, nozes; brócolis; cenoura; cucas; pão caseiro; milho verde, além de temperos, sucos e lanches.


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Nota sobre matéria do Fantástico com irregularidades na comercialização de orgânicos

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INFORMAÇÕES E REFLEXÕES SOBRE A MATÉRIA DO FANTÁSTICO COM DENÚNCIAS SOBRE IRREGULARIDADES NA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS

Por questões alheias a nossa vontade não tivemos oportunidade de esclarecer, para a equipe responsável pela matéria vinculada no Fantástico, alguns pontos que entendemos ser importante que sejam de conhecimento da sociedade, sobre o funcionamento dos mecanismos de controle, previstos pela legislação brasileira, para a garantia da qualidade orgânica.

Uma das características mais marcantes da nossa legislação é o reconhecimento que ela traz da importância do controle social, que foi a base do movimento orgânico no mundo inteiro, pela aproximação entre os produtores e os demais interessados em viabilizar a produção de alimentos diferenciados, sem o uso de insumos e práticas que possam colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente.

Essa característica fez com que criássemos a possibilidade de que pequenos produtores, que muitas vezes não teriam viabilidade econômica para entrar num processo de certificação, pudessem colocar legalmente no mercado, seus produtos orgânicos. A comprovação da importância desta medida é termos fechado o ano de 2015 com 3.699 agricultores familiares, participantes de 260 organizações de controle social, cadastradas no MAPA.

Reconhecer a importância do controle social é afirmar que temos a certeza de que algo tão sério e complexo como é a garantia da qualidade orgânica não pode ser da responsabilidade exclusiva de ninguém. A identificação de um produto como “Orgânico” pode ser considerado, hoje em dia, quase como uma marca coletiva mundial. As boas ou más notícias sobre orgânicos ajudam ou prejudicam os produtores orgânicos no mundo todo e, portanto, são eles os principais interessados em criar meios para não permitir que pessoas mal-intencionadas possam entrar nesse mercado e denegrir a boa imagem que eles vêm construindo ao longo de décadas.

Cabe a nós, governo, criar mecanismos que possibilitem minimizar os riscos de fraude e garantir a aplicação de medidas punitivas, sempre que forem necessárias. Esses mecanismos vem sendo implementados desde 2011, quando entrou em vigor a nossa legislação.

O MAPA audita pelo menos, uma vez ao ano, os 25 organismos certificadores credenciados para atuarem no Brasil, que fazem a inspeção e controle de 8.467 produtores orgânicos certificados. O controle é feito, também, por ações de fiscalização do Ministério nas unidades de produção e pontos de comercialização. Essas ações se baseiam numa sistemática de amostragem e sempre que surgem denúncias ou suspeitas.

Sempre foi claro para nós, que ao incentivar a valorização do produto orgânico e a ampliação do mercado interno, aumentaria o risco de oportunistas mal intencionados começarem a fraudar esses produtos, principalmente nos momentos de comercialização. Daí a importância de esclarecer aos consumidores sobre os cuidados que devem ter ao comprar esses produtos. Uma primeira atenção é a de observar se o produto orgânico, embalado, que está sendo ofertado no mercado, tem no rótulo o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica. No caso da compra direta de agricultores familiares que comercializam sem certificação, o consumidor deve sempre solicitar, a eles, a apresentação do documento que comprova o seu cadastramento, como produtor orgânico habilitado para fazer a comercialização de seus produtos, emitido pelo MAPA e que deve estar presente no local de comercialização. É importante orientar que os consumidores peçam, também, informações sobre como os produtores manejam suas propriedades e conduzem suas atividades de produção e, sempre que possível, façam visitas às propriedades desses produtores que são obrigados a recebê-los.

Outro importante instrumento para ajudar a confirmar a identificação dos produtores orgânicos é o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos que pode ser acessado por qualquer pessoa no site do MAPA www.agricultura.gov.br/organicos. Basta ter o nome e o CPF ou CNPJ do produtor para poder fazer a busca e confirmar a situação do produtor.

Outra medida importante para ampliar o controle social na qualidade orgânica são as Comissões da Produção Orgânica (CPOrgs) que existem em cada unidade da federação. Essas Comissões são compostas, de forma paritária, por representantes de entidades da sociedade civil e do governo, que atuam ou tem interesse na produção orgânica. Essa grande rede conta atualmente com a participação de mais de 500 entidades em todo Brasil que têm entre as suas finalidades o assessoramento ao Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica. São milhares de pessoas espalhadas por todo território nacional, que atuam na pesquisa, ensino, assistência técnica, fiscalização, produção, processamento, comércio e defesa do consumidor, interessadas em garantir o controle da qualidade e da imagem dos produtos orgânicos que são comercializados no Brasil.

Para dar mais força e autonomia às CPOrgs, o MAPA alterou em 2015 a Instrução Normativa que as regulamenta, passando as suas Coordenações para representantes da sociedade civil, eleitos entre eles, em suas assembleias. Estamos entrando em 2016 com as CPOrgs todas renovadas e passando a funcionar dentro dos novos moldes.

É muito importante alertar a todos que façam sua denúncia sempre que encontrarem situações que indiquem possíveis fraudes ou outras irregularidades que possam comprometer a qualidade orgânica ou que possam levar os consumidores ao engano. Recomendamos que a melhor maneira para isto é utilizar o canal da ouvidoria do MAPA, pelo e-mail ouvidoria@agricultura.gov.br ou pelo telefone gratuito 0800 704 1995.

Lamentamos profundamente que alguns poucos casos apresentados no programa que foi ao ar no domingo passado possam passar a ideia de que todos devem ser postos sob suspeita. O que não foi dito, por exemplo, é a CIDASC realizou análises em 1.122 amostras de produtos comercializados como orgânicos em Santa Catarina e, desse total foram constatadas a presença de resíduos em amostras de 45 produtores. Após a apuração dos fatos pela fiscalização, ficou comprovado que apenas 6 produtores orgânicos, dos 988 que existem no estado tinham casos de contaminação por uso intencional de substâncias proibidas na produção orgânica e que todos foram autuados e penalizados. Estes números nos dão algo em torno 0,6%.

Outra informação não divulgada na matéria é que de 2011 até 2015 já tivemos

2.496 produtores excluídos do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos e, temos atualmente, 261 produtores suspensos. Se considerarmos que atualmente existem

12.136 produtores ativos no Cadastro, podemos avaliar a efetividade da atuação dos mecanismos de controle em vigor.

Já ciente de que a ampliação do mercado de orgânicos traz junto consigo o aumento do risco para os consumidores da mistura intencional, ou não, de produtos produzidos de forma convencional com os orgânicos, principalmente nas etapas relativas à comercialização, o MAPA iniciou em novembro de 2015 a coleta de amostras de produtos orgânicos nos locais de comercialização. Esta prática foi iniciada primeiramente em Brasília para ajustes de procedimentos e será adotada em todo o país até o final deste ano, sendo que ainda neste trimestre já será aplicada em Pernambuco e Rio de Janeiro, de forma sistemática e em alguns outros estados em função de possíveis indícios de irregularidades.

A preparação deste novo trabalho vem sendo organizada há mais de 2 anos com a estruturação de uma rede de laboratórios capacitados para detecção de resíduos e contaminantes numa parceria entre MAPA e MCTI envolvendo laboratórios de universidades e instituições de pesquisa em diferentes partes do País.

Como resultado do trabalho feito em Brasília, nesta primeira fase, foram coletadas amostras de cenoura, maçã, pimentão, batata, couve, uva, cebola e abobrinha e todos os laudos deram negativos para a presença de agrotóxicos.

Para finalizar destacamos que reconhecemos e temos demandado continuamente a necessidade da ampliação de nossos quadros técnicos bem como o investimento em capacitação de um número cada vez maior de profissionais para que possam atuar na orientação, inspeção e fiscalização da qualidade orgânica, de forma a atender o tão bem-vindo crescimento desse setor.

 

 

Rogério Dias
Coordenador de Agroecologia
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Lagoa Vermelha sedia primeiro evento em comemoração aos 30 anos do Cetap

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Lagoa Vermelha, na região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, sediou o primeiro evento em comemoração aos 30 anos do CETAP (Centro de Tecnologias Alternativas Populares). A atividade, realizada no sábado, dia 5 de dezembro de 2015, contou com participação de agricultores e representantes de entidades de diversos municípios gaúchos.

A programação iniciou com uma exposição sobre o trabalho realizado pelo Cetap. Além de exposição de bancas temáticas, os visitantes puderam adquirir produtos da agricultura familiar e degustar alimentos especialmente preparados para este momento. Após um momento de mística, foi possível compartilhar aprendizados e relembrar os desafios e conquistas mais marcantes nesta caminhada. Ao longo dos próximos meses outras atividades, em diferentes locais, darão sequência nas comemorações pelos 30 anos da entidade.

Confira algumas fotos do evento:

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Educação nutricional integra conhecimentos e experiências de educadores e educandos em David Canabarro

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Acreditando que são as crianças os agentes que podem melhorar o ruma da nossa história, o CETAP, a EMATER e a Secretaria de Educação do David Canabarro, desenvolveram durante o ano de 2015 um trabalho voltado à educação nutricional de alunos de cinco escolas do interior do município, a APAE e outras duas Escolas de Educação Infantil. As atividades contemplaram brincadeiras de adivinha, tarefas práticas de preparo de alimentos, trabalho de publicidade de frutas nativas e rodas de conversa sobre temas como industrializados, nutrição e estética, consumo responsável e alimentação saudável.

Em geral, as atividades buscaram estimular e oportunizar a familiarização dos alunos com frutas, verduras e outros alimentos através do paladar, olfato e tato; objetivar um contato mais íntimo com a culinária, mostrando que um alimento nutritivo pode também ser apetitoso e proporcionar maior conhecimento e afinidade com frutas nativas.

A educação nutricional propõe a união de conhecimentos e experiências do educador e do educando, buscando tornar os sujeitos autônomos e seguros para realizarem suas escolhas alimentares de forma a garantir uma alimentação saudável e prazerosa. Tentando interferir positivamente no estilo de vida e no hábito alimentar de crianças e adolescentes do município de Davi Canabarro/RS, elaborou-se estratégias de educação nutricional respeitando as faixa etárias e demandas do município.

Atividades como essas são primordiais quando busca-se abordar saúde, meio ambiente e sustentabilidade. O ato de alimentar-se engloba fatores como produção, processamento, comercialização, cadeias de distribuição, preparo, desperdício e ainda aspectos sociais, econômicos e ambientais. Abordagens referentes a alimentação devem acontecer desde cedo. É preciso formar ainda na infância uma consciência responsável.

 

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5º Encontro Sulbrasileiro de Organizações e Movimentos Sociais

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Nos dias 3 e 4 de dezembro, aconteceu o 5º Encontro Sulbrasileiro de Organizações e Movimentos Sociais, em Erexim, no Rio Grande do Sul. Uma realização da Abong – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais, o evento reuniu representantes das principais Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e movimentos sociais do Sul do Brasil para um diálogo sobre a atual conjuntura nacional e regional.

O evento teve três mesas, cujos temas abordaram o acesso a recursos públicos pelas OSCs (Lei 13.019/2014), Reforma Política, processos de articulação popular (Fórum Social Mundial) e troca de experiências e agenda de lutas para 2016. Os representantes do CETAP (Centro de Tecnologias Alternativas Populares) no encontro destacaram que a nova lei trouxe avanços para as OSC e garante mais segurança com relação ao apoio governamental, pois agora existe um regramento específico que trata destas parcerias.

Vitor Hugo Hollas, do CAPA (Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia), identifica a necessidade de entender quais são os principais aspectos e dificuldades hoje para o avanço da articulação das OSCs em torno de processos postos e demandas extremamente necessárias, como a reforma política, por exemplo. Ele menciona, em especial, a pauta do Marco Regulatório das OSCs. “Temos que entender e dominar a nova legislação do MROSC, que esperamos seja definitivamente implementada em janeiro de 2016, nos capacitando para avançar na relação como o Estado Brasileiro”.
Sobre a Abong:
A Abong – Organizações em Defesa dos Direitos e Bens Comuns é uma associação nacional criada em 1991 com o objetivo de fortalecer as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) brasileiras que defendem direitos e bens comuns. Trabalhamos em parceria com movimentos sociais e dialogamos com governos por um mundo sustentável, com igualdade de direitos e livre de todas as formas de discriminação. Entendemos que, na formulação e no monitoramento das políticas públicas, a participação de todos/as é fundamental.

 

Com informações de Amanda Proetti
 Assessora de Comunicação da Abong
 comunicação@abong.org.br

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