Parceria entre CETAP e Fundação Banco do Brasil garante doação de 35 toneladas de alimentos para atingidos pelas enchentes no RS

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Parceria entre CETAP e Fundação Banco do Brasil garante doação de 35 toneladas de alimentos para atingidos pelas enchentes no RS

As chuvas intensas que causaram enchentes no Rio Grande do Sul e deixaram estragos principalmente no Vale do Taquari no mês de setembro provocaram mais de 50 mortes na região. De acordo com a Defesa Civil do estado, 107 municípios foram atingidos e mais de 22 mil pessoas ficaram desalojadas. Após a grande enchente, a situação seguiu crítica, com famílias buscando limpar e recuperar suas casas e com muitas pessoas em abrigos ou esperando soluções provisórios de moradia, em situação de emergência.

Foi neste contexto que o CETAP firmou uma parceria com a Fundação Banco do Brasil para possibilitar a doação de alimentos, água e material de higiene para os atingidos pelas enchentes.  A iniciativa faz parte do programa estruturado Ajuda Humanitária pela Fundação BB e pelo BB, destinado a ações de assistência em situações de calamidade e emergência.

Priorizando a compra de alimentos agroecológicos, produzidos por famílias agricultoras do próprio estado, foram adquiridas 35 toneladas de alimentos, como arroz, feijão, farinha de milho, macarrão, aipim, batata doce, batata inglesa, carne de frango, carne de gado, beterraba, abóbora cabotiá, repolho, banana e laranja. Além disso, também foram doadas garrafas de água mineral e kits de higiene e limpeza, contendo sabão em pedra, papel higiênico, creme dental e absorventes.

Os alimentos foram inicialmente destinados para as Cozinhas Comunitárias, organizadas e mantidas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). No Seminário Sagrado Coração de Jesus, em Arroio do Meio/RS, funcionou uma cozinha solidária, que chegou a produzir mais de 1.000 marmitas por dia, através de alimentos de doação e do trabalho coletivo dos voluntários, tanto vindos de fora como moradores do próprio município.

As marmitas, produzidas em dois turnos, foram distribuídas com o auxilio do serviço de assistência social do município, garantindo o almoço e janta das famílias que estavam alojadas provisoriamente em ginásios e escolas, e também para quem estava tentando voltar para casa, mas ainda não tinha condições de preparar seu alimento e voluntários que ajudavam na reconstrução das casas.

Com o passar dos dias, as famílias foram criando as condições para voltar para suas casas, a demanda de produção de marmitas foi gradualmente diminuindo e aumentou a necessidade de colaborar com a doação de alimentos para a produção das refeições nas casas das próprias famílias. Optou-se então por montar sacolas de alimentos e distribuir para as famílias atingidas. Esse trabalho também foi realizado em parceria com o MAB, que continua na região, buscando auxiliar no processo de organização, reconstrução e garantia de direitos para a população atingida, do meio rural e das áreas urbanas.


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