A biodiversidade presente nos ecossistemas brasileiros tem um enorme potencial, que foi negligenciado, em sua grande maioria, ao longo da nossa história. Mesmo assim, algumas destas espécies demonstraram seu potencial de uso e de geração de renda. No Rio Grande do Sul, são inúmeros os produtos florestais não-madeireiros que dinamizam processos socioeconômicos e que alicerçam o desenvolvimento econômico de diversas regiões do estado.
Butiá, Pinhão e Erva-mate, o trio de espécies ou produtos que, do ponto de vista quantitativo, compõem e estruturam cadeias produtivas muitas vezes pautadas na informalidade, mas que inserem milhares de agricultores e extrativistas durante um considerável período do ano e que, orientados pelos princípios da agroecologia, apontam caminhos para a produção de alimentos em sintonia com a preservação ambiental. Um exemplo é a Cadeia Produtiva Solidária das Frutas Nativas, que tem fortalecido experiências de intercooperação entre diferentes atores e atrizes envolvidos nas dinâmicas de produção, beneficiamento e comercialização.
Neste vídeo emergem olhares de instituições de pesquisa, órgãos ambientais, agricultores familiares e organizações da sociedade civil que apontam elementos estruturantes para o avanço da construção de novas economias das cadeias produtivas da sociobiodiversidade.